capítulo 11Henrique abriu a porta da caminhonete e praticamente colocou Louise dentro. Ela reclamou, a voz um pouco embargada pela bebida e pela raiva.— Eu quero voltar pra festa,o brad ficou lá — murmurou, cruzando os braços.— Não vai,ele ja é grande o suficiente para se virar respondeu ele, firme, sem sequer olhar em sua direção.-Você é um ogro.O silêncio entre os dois seguiu espesso, só o som do motor e o vento cortando o caminho quebravam a tensão. Louise olhava a estrada sem entender. As luzes iam ficando mais raras, o chão, de terra.— Aonde a gente tá indo, Henrique? — ela perguntou, finalmente, um pouco apreensiva.Ele não respondeu. Só estacionou a caminhonete diante de uma cabana simples, escondida entre árvores. O luar iluminava o telhado de madeira e uma varanda pequena.— Que lugar é esse? — ela perguntou, franzindo o cenho.— É pra onde eu venho quando quero sumir do mundo — ele respondeu, abrindo a porta.Lá dentro, era tudo simples,porém cada detalhe transmitia ,
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