15. EM BUSCA DA MANADA LUA NOVA
Quando nos dirigimos para casa, vemos Teka vindo com as meninas. Antonieta, mais uma vez, está chorando. Amet corre, a abraça e a beija. —Por que você chora, querida? —perguntou com ternura. —É que pensei que você também tinha ido embora —respondeu entre soluços. —Não, querida —apressou-se a dizer Amet—. Fui trabalhar por um momento. Mas, se você olha, deixei você com pessoas que te amam muito. E agora voltei; vamos para casa, querida. Antonieta se agarra ao braço de Amet, temendo que a qualquer momento ele possa desaparecer. Seus olhos, inchados de tanto choro, se fixam nele desesperadamente. Teka, que observa tudo em silêncio, acaricia seu cabelo com cuidado, como quem tenta confortar sem invadir. —Vamos —diz Amet com voz suave, dirigindo-se a todos. As meninas caminham perto de Teka, enquanto Antonieta se recusa a soltar a mão de Amet, que lhe sorri com ternura e continua caminhando com um passo firme e acolhedor. A noite começa a cair e o ar ganha aquela frescura que p
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