Quando Luchero e Nicola retornaram ao escritório, o sol já se escondia por trás das janelas amplas de vidro. A cidade parecia descansar, mas dentro dele, o turbilhão ainda pulsava. A audiência havia terminado, a guarda provisória estava com ele — e, mesmo assim, o peso das palavras de Chiara ainda ecoava. Ao entrar na ala reservada, o som mais doce do mundo atingiu seus ouvidos: risadinhas de bebê. A babá, sentada perto dos berços, acalentava as gêmeas. Assim que Nicola se aproximou, Francesca e Antonella esticaram os bracinhos, balbuciando sílabas curtas, como se a chamassem. — Ah, minhas princesas! — exclamou Nicola, com o coração derretido. — Sentiram saudade da mamãe-Nicola? Eu também senti! Ajoelhou-se ao lado do tapete, segurando as pequenas mãos e beijando-as com ternura. — Vocês foram boazinhas hoje, meus amores? A babá sorriu, tocada pela cena. — Elas comeram direitinho, senhorita. Tomaram leite, arrotaram e dormiram um pou
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