Capítulo 13Na manhã seguinte, o sol se erguia forte sobre a Bahia. Ane acordou mais tarde que de costume, sentindo uma preguiça gostosa. Preparou um café simples, sentou-se à mesa com a mãe e a filha e riu das histórias da noite anterior. O domingo cheio ainda ecoava na casa, e ela se sentia grata por ter sua família por perto. Enquanto mexia no celular, percebeu uma mensagem de Moreno: “Bom dia, bombón. Hoje sonhei que te ensinava a dançar salsa.”Ela riu alto. — Esse Moreno não existe! — disse, mostrando a mensagem para a filha, que também sorriu e comentou:— Vai treinando, mãe, porque dançar não é o seu forte.Rindo sozinha, Ane respondeu: “Se eu dançar salsa, você vai ter que aprender forró. Negócio fechado?”Minutos depois, a chamada de vídeo entrou. Moreno aparecia com o cabelo um pouco desalinhado, a camiseta colada de suor, mas com aquele sorriso irresistível.— Então você quer me ver dançando forró, é? — ele provocou. — Vou precisar de aulas particulares… só de você.— Olha
Ler mais