Entrei em casa e pedi ao Tiago que fosse tomar banho e fui à procura de Renato, o encontrei no escritório tomando conhaque e olhando pela janela. Suspirei quando o vi, ele tinha esse poder sobre mim, de me deixar sem fôlego, eu queria muito ser a mulher fiel que ele merecia, mas não estava conseguindo, meus sentimentos me dominavam. Eu era fraca. Bati de leve na porta e ele virou-se. Estava abatido, com olheiras. Havia chorado.— Entre… — foi tudo o que disse.— Renato eu queria conversar com você!— Pode falar! — ele foi seco.— Quero que saiba que eu não entrei em contato com o Víctor, eu não queria que ele nos encontrasse, e nem que o Tiago ficasse sabendo da verdade, mas fugiu do meu controle…— Como tudo na sua vida, não é, Helena? — Ele foi sarcástico. — Na sua vida nada tem controle, e nada é sua culpa.— Não estou dizendo isso, eu sou inteiramente responsável pelas coisas que acontecem, eu sei que causo problemas, que sou inconsequente, mas eu te amo, Renato!— Me ama? — Ele
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