Não ficaria parado vendo tudo se ruir Paul EvansCatarina saiu da sala como um vendaval, levando consigo todo o meu controle e autoestima. Nunca a tinha visto agir daquela forma. Catarina sempre foi polida e calma, mesmo quando eu percebia em seus olhos o quanto estava magoada comigo.É fácil agir com frieza, mas por dentro, eu estava destruído. Sei que pode parecer mentira, mas eu odiava tratá-la mal.Mesmo mentalizando que era para o bem dela ficar longe de mim, aquela atitude me corroía.Para ela, aquela era minha verdadeira face. Mas não. Eu sei que não presto — todas as minhas atitudes dizem o contrário —, mas, ainda assim, eu tentava lhe proteger de mim.Exagerei no meu comportamento, e agora ela não quer me ouvir. E, sinceramente, nem deveria querer depois de tudo o que fiz.Ela não se comoveu com minhas palavras, nem me deu a chance de me explicar direito.Como vou lhe convencer de que estou cansado dessa situação?Se eu a tivesse escutado... talvez — só talvez — estaríamos e
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