Quando a noite caiu, Carlos entrou no quarto. Eu estava encolhida na cama, observando-o fechar a porta com um movimento rápido.— O que você está fazendo aí, parado? — Eu disser, e bati ao lado da cama, com um tom lento e provocador. — Não vai ficar aí, vigiando a porta como um guarda, mesmo depois do casamento, não é?Ele não respondeu. Com passos largos, ele se aproximou, tirou o manto e revelou seus ombros fortes, marcados por cicatrizes e feridas antigas, testemunhos de anos de combate. Ele se inclinou, agarrou os meus ombros, me aprisionando entre o braço e a cama. Sua respiração carregava o cheiro forte de licor de pinho.— Quem foi que pediu para eu ir para a cama? — Ele disse.Eu olhei para a linha firme de seu maxilar, estiquei a mão para tocar sua orelha, que estava quente como fogo.— O que é isso? O príncipe Carlos está com medo? — Perguntei.Ele riu baixo, mordendo o canto dos meus lábios com um toque firme e dominador.— Eu sou seu, do que eu teria medo? — Ele puxou a fit
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