TODOS os capítulos e episódios de Nos bastidores da fama: grávida do rockstar a Roseanaautora - Página 4 - BueNovela

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Todos los capítulos de Nos bastidores da fama: grávida do rockstar: Capítulo 31 - Capítulo 40

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Um hóspede indesejado

Um mês depoisEra hora de voltar para o trabalho. E eu gostava de estar no Hotel Bali exercendo minhas funções. E também estimava muito meus colegas, exceto Dominic, meu chefe e ex-namorado.Sobre me livrar das coisas que me faziam mal na vida... não rolou. Às vezes eu me comparava como um rato de laboratório, daqueles que ficam presos e não tem utilidade alguma a não ser servir ao seu propósito de sofrer em nome de um bem maior o qual nunca veriam. Poderiam me abrir as portas, ainda assim eu não tinha coragem de fugir da prisão invisível a qual me condenei. E acho que nunca entenderia que a dívida que eu tinha com aquela família, já estava paga há muitos anos.Gratidão? Eu deveria ser grata por alguma coisa? Nos últimos dias, enquanto trabalhava e cozinhava com um gesso no pé, minha mãe e irmãs desocupadas n&at

Um hóspede indesejado (II)

Dizendo aquilo, virei as costas e saí, não acreditando que tive coragem de externar tudo que sentia. Meu coração estava batendo forte e as bochechas pegando fogo. Eu não sabia como seria depois de tudo que ela ouviu da minha boca. Mas agora, no momento, tudo que eu tinha vontade de fazer era gritar de tanta alegria, com uma sensação inexplicável de liberdade tomando conta de mim.Recebi um aviso via rádio comunicador que o hóspede de 203 queria que o quarto dele fosse limpo. Porém quando abri a porta vi, que ele ainda se encontrava ali.— Me desculpe... – falei imediatamente, tentando fechar a porta de volta, sendo impedida.— Eu acho que bebi demais – avisou – preciso que limpe o banheiro. Passei mal.O encarei, não conseguindo disfarçar minha insatisfação por vê-lo sem camisa. Ainda assim sabia que era o meu trabal

Um hóspede indesejado (III)

— Eu trabalho aqui há 4 anos. Nunca me atrasei... nunca houve uma reclamação quanto ao meu trabalho.— Você ficou um mês afastada e vomitou num hóspede. Acha que não é motivo suficiente para ser demitida, Manuela?— Fiquei afastada porque estava me recuperando... eu luxei o pé, a caminho do trabalho. Não tinha como vir trabalhar com um gesso e você sabe disto! E eu não vomitei no homem por querer! Leve ao menos em conta os meus 4 anos sem erros. Me dê uma chance... só uma. Sabe que eu preciso deste trabalho.Dominic me encarou por alguns segundos e respirou fundo:— Odeio o quanto eu sou bondoso com as pessoas! – revirou os olhos.Não, Domonic não era bondoso. Eu sabia que se fingisse que nada aconteceu e voltasse atrás, pediria algo em troca. E eu não estava disposta a tudo.— O que qu

Eu sabia que a pior parte viria agora: contar para minha mãe que eu não tinha mais um emprego. Mas não havia como manter aquilo em segredo, até porque certamente Carly já sabia do acontecido.O que tentei fazer para amenizar a raiva dela foi preparar um jantar especial naquela noite: suflê de frango. E não era um suflê qualquer e sim o de uma receita especial que eu havia pego com a cozinheira do hotel há meses atrás e não tinha preparado por falta de tempo.Me esmerei ao máximo e por fim pus a mesa de forma diferente naquela noite, inclusive fazendo uso de velas no centro, para deixar o ambiente mais acolhedor. Era para dar a notícia e ter um impacto menos revoltante nela. Mas ao mesmo tempo eu adorava aquilo de preparar não só o alimento, mas a mesa perfeita para compartilhar o momento mais importante do dia: a refeição em família.E naqu

Um brasão (II)

— Rescisão? – Carly gargalhou – Que rescisão?Engoli em seco e abaixei a cabeça, não conseguindo encarar a minha mãe.— A rescisão que é de direito dela... – mamãe ficou confusa – afinal, foram 4 anos de trabalho no Hotel Bali. E sua irmã era uma boa funcionária, pois nunca faltava ou chegava atrasada. E... o salário não era de um todo ruim.— Você não contou que não há rescisão? – Carly disse com uma entonação de voz mais alta, ofensiva – Vai mentir até quando?— Mentir? – a olhei – Eu não estou mentindo, só não tive tempo de contar os pormenores, porque “você” não deixou.— Está culpando a sua irmã? – mamãe perguntou, incrédula.— Mãe,

Um brasão (III)

Mas não foi o que aconteceu, porque na maioria das vezes, a vida não é como a gente quer e as coisas não saem da maneira que desejamos.Quando recebemos a notícia da morte de dona Cláudia, Simone ainda estava de pijama, na recepção do hospital público da nossa cidade.Eu quis chorar. Quis muito chorar e gritar. Sofri muito mais a perda de dona Cláudia do que a do meu pai.Mas pela primeira vez na vida eu fui forte. Me mantive firme, engoli em seco o choro e acolhi a minha melhor amiga nos meus braços. E Simone, sempre tão forte e decidida, se transformou num ser vulnerável, que se dobrava de dor... dor da perda, que imaginei que era a pior do mundo.Nós sentamos no sofá da recepção. E ficamos ali, perdidas... muito mais porque sabíamos que ninguém mais olharia por nós da forma como dona Cláudia fazia, do que qu

Eu ri, nervosa:— Por que... está me dando um teste de gravidez?— Ninguém vomita até a alma sem ter um motivo.— Ah... mas é que estou com infecção intestinal.— Jura? – ela ergueu uma sobrancelha – então sem problemas... você faz o teste, dará negativo e vida que segue.Observei a caixa entre meus dedos, que tremiam de forma inexplicável. Não foi tomado nenhum tipo de precaução naquela noite. Aliás, Fred praticamente exigiu que fosse sem camisinha, alegando que a experiência seria melhor. E não, eu não estava culpando-o por nada, afinal, concordei.Mas tinha sido uma vez só. E sim, a primeira. Seria muito azar engravidar na primeira vez e numa só gozada.Levantei e fui para o banheiro, fazer o tal teste rápido. Li rapidamente o que estava escrito na embalagem:Leer más

Me ajude... (II)

— O que... você fez? – perguntei, confusa, a respiração falhando, o medo tomando conta de mim.— Isto é caro demais. Você não merece!— Me devolve! – tentei pegar de volta, mas ela se esquivou.Como Carly se moveu rápido demais, me desequilibrei e para não cair, me segurei nela. Porém minha irmã não esperava pelo meu gesto e acabou se desequilibrando e rolando pelas escadas.Gritei desesperada enquanto via seu corpo rolando degrau por degrau, não podendo fazer nada para impedir.Minha mãe e Rarlat vieram imediatamente, ambas de camisolas. Desceram as escadas, indo em socorro de Carly. Quando percebi que minha irmã estava viva, voltei a respirar, ainda sentindo meu corpo trêmulo.Mamãe me olhou lá de baixo, com um ódio que nunca vi em seus olhos antes:— O que... você fez?<

— Por favor, mãe... não me faça escolher!— Não me chame de mãe. Eu não sou mais a sua mãe. Não posso deixar que me chame assim depois de ter tentado matar a minha filha.— Por favor... – implorei, me ajoelhando diante dela.Ela me olhou sem nenhuma compaixão. Depois disse:— Este objeto não é seu. Cláudia mentiu. Mas sim, sumiu de dentro da minha casa. E aposto que foi ela que pegou, já que sabia que era uma herança de família e eu sempre disse que seria de Carly, porque ela era a filha mais velha. Só que para Cláudia, você tinha o direito de ficar com isto. Enfim... não tem muito valor. Ainda assim pertence às Romanova. E você não é uma Romanova, Manuela.— Dona Cláudia... não teria me mentido... – segui no chão, ajoelhada, sem

— Eu... não tenho mais nada para fazer aqui – falei – agradeço imensamente pelo seu convite para morarmos juntas, mas não posso ficar do lado delas, Simone. Sabe que isto não acaba aqui, não é mesmo? Elas nunca me deixarão em paz se estiverem me vendo. Devo ter feito algo muito ruim quando criança, antes dos três anos, no caso, já que não tenho na memória nada que eu tenha feito tão ruim depois.— Não, você não fez nada de ruim para elas, Manu. Simplesmente teve o azar de ser adotada pelas piores pessoas do mundo. Me desculpe, mas a sua mãedrasta e suas irmãs são seres repugnantes. Para mim elas são como baratas. Ou melhor, não vamos ofender as baratas.Eu ri, mesmo não tendo motivos para aquilo. Ergui a camiseta que Fred me deu e observei Jimi Hendrix ali, com sua guitarra, um astro, um í

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