Eu saí do consultório, mas a dor continuava me atingindo como se eu estivesse em um ringue de box contra um canguru. O canguru está vencendo por via de curiosidade.Me apoiei na parede e considerei ignorar as ordens médicas e tomar as duas pílulas agora mesmo. O que eu faria? Teria mesmo que esperar até amanhã? Eu sequer vou conseguir sobreviver até lá?Caminhei morimbundamente pelo corredor, enquanto andava senti a dor diminuir gradualmente. Até que cheguei em um lugar que ela parecia quase ir embora, continuei meu caminho pensanso se isso é algum tipo de milagre. Eu estava errada, no momento que ultrapassei o bendito lugar, a dor voltou como um soco forte na boca do estômago.Eu quase perdi o equilíbrio, caxinguei com a coluna em caracol para o lugar santo. Eu senti a dor ir embora novamente e ficando bem mais fraca. Eu espiei a sala e vi um rosto indesejado deitado em uma maca, uma sala vazia de outras pessoas, inteira para um único paciente.O paciente em questão é Gabriel, ele es
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