Por baixo da mesa, senti a mão de Enzo apertando a minha, meio desconfortável, mas ele não conseguiu esconder que queria que eu pegasse leve ou parasse, afinal era mãe dele _Amor?…- murmurou ele baixinho, só para mim, e eu apenas ri, satisfeita por ver que, mesmo com toda a tensão familiar, conseguia manter o meu lugar naquela mesa. Ana bufou, claramente tentando disfarçar o riso irônico que insistia em escapar, e lançou um olhar mortal para mim. _Você acha que pode mandar aqui e me humilhar diante da minha casa? - disse, tentando soar firme, mas a voz tremia. Eu dei de ombros, fingindo inocência _Humilhar? Jamais… só estou garantindo que a senhora aproveite o café da manhã sem surpresas, tal como vive fazendo comigo a cada minuto nesta casa,não é mesmo? Senhor Artur soltou outra risada, e até Enzo teve que prender o riso, escondendo o sorriso atrás da mão. Mas, por baixo da mesa, ainda apertava a minha mão, com um sinal silencioso para ir com calma Ana respirou fund
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