POV: AIDENOs dedos dela se prenderam ao meu cabelo, puxando, enquanto o som dos seus suspiros se misturava ao meu controle cada vez mais frágil. Eu queria devorar cada reação, cada tremor, cada centímetro. Mordi a lateral do seio sensível, sentindo a pele quente e macia sob meus dentes. A outra mão apertou o oposto, beliscando o bico até arrancar dela um grito que misturou dor e prazer. Haphel enlaçou as pernas no meu quadril, puxando-me para mais perto, buscando o atrito no ponto onde eu sabia que ela já não suportava esperar. — Aiden... — ela arfou, o corpo arqueando. Desci devagar pela barriga, a respiração pesada acompanhando cada movimento, até parar entre suas pernas. — Me lambe... — a voz saiu baixa, carregada de urgência e provocação. 

POV: AIDENHaphel apertou os olhos, irritada, o rosto queimando em um rubor delicioso que denunciava o quanto estava entregue.— Você é insuportável... — rebateu, a voz trêmula de raiva e algo mais que tentava esconder. — Talvez devesse ter ficado com sua ex. Pelo menos ela teria me matado logo, sem essa tortura constante.Soltou um tapa seco contra minha mão e se desvencilhou, puxando uma camisa minha do armário. A toalha era pequena demais em seu corpo, e isso só atiçou ainda mais minha paciência. Mancando, afastou-se até a cama, tentando disfarçar o desconforto, mas cada passo me incitava a avançar.“Olha isso... até nervosa, ela implora para ser marcada. Devora ela, Aiden. Arranca essa resistência inútil antes que eu mesmo faça isso por você.” Lurak sussurrou faminto, sarcástico, latejando dentro de mim com aquela fome insuportável.Cruzei os braços, contendo o rosnado que subia pela garganta. Ela avançou até a cama, evitando meu olhar, mordendo o lábio como se tentasse se protege

POV: HAPHELEstava quente, envolvente e surpreendentemente calmo. Um ronronar baixo vibrava sobre minha cabeça, profundo demais para ser meu. Pisquei algumas vezes até conseguir abrir os olhos, deslizei a mão sobre a superfície onde estava deitada e só então olhei para cima.Seus olhos dourados me encaravam, intensos, as fendas amareladas pulsando como se analisassem cada detalhe meu. Uma sobrancelha arqueada, séria, imponente. Meu coração disparou.Olhei para baixo e o choque me atingiu de imediato. Eu estava deitada sobre o tórax nu de Aiden Belmont. Largo, forte, a pele quente colada à minha bochecha ruborizada.Engoli em seco, o rosto queimando em vergonha. Afastei-me de súbito, tropeçando nos próprios movimentos, como se tivesse tocado fogo. O calor ainda latejava na ponta dos meus dedos, denunciando o quanto havia me deixado ficar ali.— Me desculpe... — murmurei, limpando a garganta e tentando recompor minha voz. — O que faz aqui? Não deixei claro ontem?Seu sorriso torto surgi

POV: HAPHEL— Eu... — engoli em seco, a garganta fechando enquanto um tremor me percorreu. A lembrança da maca com o corpo irreconhecível da minha mãe me atravessou como um soco, e meus olhos se encheram de lágrimas no mesmo instante. — Você ainda sonha com o que houve. — A voz de Aiden desceu grave, cada sílaba pesada como uma sentença. — Treme toda vez que ouve a palavra lobo. — Ele me puxou com força, meu corpo colidindo contra o dele, o choque me fez estremecer. Sua mão subiu devagar, firme, até a base da minha nuca, os dedos ásperos pressionando, me obrigando a erguer o rosto para encarar seus olhos. O dourado estava tomado pelo escuro, sombrios, perigosos, me engolindo inteira. Meu coração disparou, a pele formigava sob o toque dele, a respiração saía entrecortada, e mesmo assim n&ati

POV: AIDENSoraya fez uma pausa, colocando as mãos na cintura em um gesto de impaciência."Ela fala como se você fosse frágil... como se não pudesse despedaçar todos eles em segundos." Lurak riu, sarcástico, a voz dele impregnada de veneno e desejo por sangue.— Sabe o que o conselho fará com vocês dois se descobrirem essa mentira? — a voz de Soraya tremeu no fim, e eu percebi o leve estremecer em seu corpo. — Ela pode ser filha do antigo Alfa Bryan, mas isso não significa que... — ela parou, a expressão carregada de preocupação. — Só estou dizendo que é arriscado demais. Não quero perder outro irmão... entendeu isto?"Olha só... ela tem medo de perder você. Que doce. Mas e se você a perder primeiro? Se todos eles a despedaçarem diante dos seus olhos? Já vimos isto antes... E quase enlouquecemos." O lobo sibilou dentro de mim, sarcástico, cruel, fazendo o sangue correr mais quente nas veias.— Sou grato por tudo que você e Aldric fizeram por mim, Soraya. — falei baixo, a voz rouca esc