Capítulo 11 — FrustraçãoElektra:Ver o carro de Dorian se afastar fez com que uma pontada se espalhasse pelo meu peito até me fazer cerrar os punhos de impotência. Tudo isso não só o pegou de surpresa, mas também a mim, que nem me lembrava que ele existia. Como diabos eu poderia saber que ele era o melhor amigo do meu pai, se a última vez que o vi ele nem sabia andar direito? Exalando um suspiro, engoli as lágrimas que tentavam sair pela raiva e, virando-me sobre os calcanhares, fiquei rígida ao encontrar Alaric atrás de mim.—Elektra... Estava procurando por você, não sabia que estava aqui com Dorian.Engoli em seco, com um pouco de medo de que ele tivesse nos ouvido, e estendendo a mão alguns segundos depois, ao ver que eu não disse mais nada, peguei-a com um pequeno sorriso, que foi forçado e desconfortável. Ao voltar para a sala, nos aproximamos de nossos pais, que estavam conversando com muita confiança, e dirigindo-se a Alaric e a mim, alguns segundos depois, Orson perguntou.—E

Capítulo 13 — O jantar em famíliaNarrador:O encontro com Dorian não tinha sido como ela imaginara. Longe de se render aos seus pés, ele praticamente a expulsou do escritório. Isso deixou a jovem cheia de raiva e frustração. Elektra precisava encontrar uma maneira de dominar aquele homem que a deixava louca, mas sabia que não seria fácil se aproximar dele, já que ele havia deixado bem claro que não tocaria nela enquanto estivesse vivo. Isso era algo que ela precisava reverter, então teve a ideia maluca de aceitar o convite de Alaric para jantar na casa dele com seus pais. O jovem ficou muito feliz e animado com isso, sem saber que a verdadeira intenção dela era interagir com ele para se aproximar mais de Dorian, que era seu verdadeiro objetivo. A noite já estava caindo quando Alaric chegou para buscar Elektra na porta de um complexo de apartamentos de luxo no centro da cidade. Era óbvio que ela não iria dizer que ele a buscasse no clube, pois ele não tinha ideia de sua vida dupla, mas

Capítulo 15 — Uma surpresa nada agradável.Dorian:Estava sentado em minha mesa, revisando os documentos que se acumulavam, quando senti o celular vibrar. Mal levantei os olhos para ver a tela e vi que era Gideon. O nome acompanhado de sua foto me causou um mau pressentimento. Deixei o telefone tocar, ignorando-o deliberadamente.Não estava com disposição para falar com ele, não quando havia tanto em jogo. Alguns minutos depois, ele tocou novamente. Gideon, outra vez. Fiquei tenso, mas decidi não atender. Não queria ouvir sua voz, nem enfrentar as perguntas que ele provavelmente tinha para mim. Não depois do que eu havia descoberto sobre Elektra. O telefone vibrou novamente, insistente. Terceira chamada. Esfreguei a testa, sentindo a pressão acumular-se nas têmporas. Por que diabos ele não podia deixar isso para lá? Finalmente, o som cessou e uma mensagem de texto chegou pouco depois. Li sem entusiasmo.#Gideon para Dorian:“Dorian, precisamos nos ver. Almoçamos no clube? Faz tempo que

Capítulo 17 — Saindo em segurança.Elektra:Com a boca seca e o coração acelerado depois do que aconteceu no escritório de Dorian, vi como ele me guiou até a porta de Alaric. Eu tinha sido tão ingênua ao cair na armadilha dele que, ao ver meu noivo sorrir para nós, apertei a mandíbula, um pouco irritada. O jogo estava apenas começando e, embora com minha tentativa de provocação eu achasse que tinha aquele homem nas minhas mãos, estava longe disso. Dorian Langdon não era nenhum idiota, então, se eu quisesse tê-lo aos meus pés, teria que me esforçar muito mais para conseguir. Acomodando-nos confortavelmente no lugar, vi como ele mentia descaradamente para seu afilhado e, ao sair dali com a desculpa de ter alguns assuntos pendentes, ele me deixou presa.—Pensei que você nunca viria me visitar. Como seu chefe está tratando você?Puxando-me, Alaric tentou me sentar em seu colo, e negando com um sorriso carregado de ansiedade, eu queria fugir dali a qualquer custo.—Muito bem, fiquei só algu

Capítulo 19 — Aposta perigosa.Dorian:Naquela mesma noite, depois do almoço com Elektra, decidi ir ao clube. Não podia ficar de braços cruzados depois do que ela me contara. Ao chegar, o ambiente era o mesmo de sempre: luzes fracas, música alta e uma multidão imersa em seu próprio mundo. Fui direto para o bar, onde vi Mario, que, como sempre, parecia à vontade no ambiente.—Quero uma sala privada com Natasha, agora —disse com firmeza.Mario me lançou um olhar rápido, talvez suspeitando de algo, mas sua expressão não mudou.—Claro, deputado, como quiser, só me dê um segundo —respondeu, com aquele sorriso falso que eu já conhecia muito bem.Observei-o enquanto se afastava em direção aos fundos do clube. Sabia que ele ia procurar Elektra, ou “Natasha”, como a chamavam lá, mas ela não tinha ideia de quem a esperava na sala VIP. Esse era o plano. Passaram-se alguns minutos antes que eu a visse aparecer no fundo do corredor. Mario a empurrava suavemente em direção à porta da sala. Eu podia