OryanVirei as costas para Hanna contendo a fúria. Eu não queria me descontrolar em sua frente, mas assim que tomei distância, corri, enfurecido. O que Vron me relatou foi além das minhas suposições. E o que Hanna viu era apenas uma parte. Naquele momento, eu a ouvi atentamente quando afirmou que Valkyra e a serva eram bruxas, eu já tinha minhas suspeitas, mas decidi não prolongar o assunto. Não queria que Hanna se envolvesse mais.Porém, ela entendeu errado e como uma cabeça dura e teimosa, disse aquilo tudo. Não adiantava tentar conversar quando ela estava daquele jeito, sendo honesto, não sei como lidar com ela. Ela também fala muita coisa da boca para fora, não pensa antes de abri-a.Imaginar a cena dela sendo machucada e lutando pela própria vida apagava todo o prazer que tivemos. E foi muito bom. Hanna se entregou de verdade, me correspondeu como eu nunca esperei. Ela significa muito para mim, por isso, quando percebi meus sentimentos, eu esperei, fui paciente como nunca fui.

Hanna A água quente relaxou meus músculos de forma única, Os vampiros nobres tinham sorte, apenas eles se davam ao luxo de banhar-se em água quente todos os dias, nós meros humanos, nos contentamos com a água fria em pequenos baldes, claro, era o suficiente para ficarmos limpos, mas não era satisfatório.— Não durma na água, serva, ou vai se afogar.Levantei apressada e vi Oryan encostado na porta do quarto. Eu não o vi abrir.— O que está fazendo aqui? — Acho que errei em te dar liberdades demais, agora nem ao menos respeita a hierarquia.Bufei. Hierarquia… — Mas pela bela visão que estou tendo, aceito seu jeito rude de me tratar.Me abaixei rapidamente, meu rosto esquentou. Era desconcertante.— Estou no banho, você que entrou em um momento errado.Oryan fechou a porta e começou a se despir.— Por que está tirando as vestes?— Essa água parece muito boa. Vou entrar.— Não. Você… você não cabe aqui dentro! — Vamos descobrir.Oryan terminou de se despir e não pude deixar de olhar

HannaOryan riu.Ele levantou e veio calmamente até mim, seu corpo forte, nu e sua ereção ainda aparente me fez engolir o excesso de saliva. Eu estava me tornando uma pervertiva de primeira. Olhar para ele assim me tirava da linha de raciocínio.Oryan agarrou meus cabelos e puxou, fui obrigada a encará-lo.— Eu aceito essa sua língua atrevida, até acho divertido, mas há um limite que posso tolerar. Eu já disse que você não vai. Não se atreva a me desobedecer.— Caso eu não obedeça, vai me matar?O aperto em meus cabelos aumentou e segurei o gemido. Céus, estava louca, como eu poderia estar excitada. Deve ser culpa daquela mordida. Nunca mais vou pedir por isso.— Você já viu um vampiro puro enlouquecido? — Oryan pressionou seus lábios nos meus com força antes de me soltar. — Está avisada, não teste minha paciência.— Não pode me obrigar a ficar ao seu lado. — Insisti enquanto Oryan vestia suas roupas. — Eu quase morri aqui por causa dos seus caprichos e esse certamente é só mais um.