Eliz Desde a última semana, quando nossos lobos se uniram na floresta, sinto que o ar ao nosso redor mudou. Ele está tenso, em alerta, violento com qualquer lobo que chegue perto de mim. Respiro fundo. Eu quero um futuro com ele, então tento relevar esse instinto de domínio. Mas, ultimamente… está sinistro. — Não. Você não vai. — Ele está determinado a me enclausurar. — Eu nem sei se estou grávida ainda. E, se estiver, é outro motivo para eu ir trabalhar e resolver minhas coisas antes que o filhote nasça — falo afiada, decidida. O rosto dele passa de perturbado para preocupado. Quando respondo, ele levanta o queixo, fecha os olhos e eu leio seus lábios pedindo paciência e Selene. Quem deveria pedir paciência a ela sou eu. Por fim, ele cruza os braços, depois pinça o nariz entre o polegar e o indicador. — Igor já sente o cheiro do filhote. E você sabia que era algo certo. Sabia muito bem o que estava fazendo, loba branca. Eu sabia mesmo. Dou de ombros. Sorrio de lad
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