DAMIAN WINTERO cano da pistola era um buraco negro, enquanto o rosto de Célia era uma tela em branco, a loucura substituída por uma calma gélida que era infinitamente mais aterrorizante.— Sabe, Damian, eu estava pensando em como me livrar de você. — A voz dela era um murmúrio suave, quase conversacional, que não combinava em absolutamente nada com a arma em sua mão. — Adiar, criar um plano elaborado... Mas por quê? Às vezes, a solução mais simples é a mais eficaz. É melhor cortar o mal pela raiz. E você, querido, é a raiz de todos os meus males.Mantive meu corpo rígido, os músculos tensos, pronto para reagir. Meus olhos estavam fixos nos dela, tentando ler qualquer intenção ou qualquer vacilo. A equipe de policias estavam ouvindo tudo. A confissão e a ameaça. — Abaixe a arma, Célia. — Falei em voz alta e clara, cada sílaba projetada para ser captada pelo microfone escondido sob minha camisa. — Você não vai conseguir se safar disso. Me matar aqui, na sua própria casa? Seria o ato m
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