BRANCAFlorian está deitado em um divã. E eu estou sentada em uma cadeira tendo seu pai ao lado. Carmine está de pé, observando os gestos e palavras do médico como quem quer absorver tudo.A sessão está sendo gravada, com autorização de Florian.— Acorde, Flor. — O doutor pede mansamente.Um sorriso ladino se desenha na boca de Florian.— Então, eu sou a primeira. — Sua voz agora em um tom mais agudo. É a Flor.— Primeiro as damas. — O tom do médico é sério.Flor ri, seus olhos estão abertos, mas encara o teto.— Um cavalheiro. Emocionante.— Está pronta?— Nasci pronta.Eles me explicaram. Como outros não conseguiram fazer a regressão no Florian, impedidos pelas personalidades que se revezavam durante o transe, tentaria fazê-los regressar separadamente como pessoas diferentes.O doutor diz alguns instruções que Flor segue.Até que ele pede para ela imaginar uma porta e entrar por ela.Pede para ela descrever o que vê e ela fala de coisas da infância do Florian, ou melhor, de quando e
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