Capítulo 22 — Agora você é oficialmente um problema para mim.Narrador:Roman a levantou sem esforço. Uma mão firme sob suas coxas, a outra segurando-a pelas costas enquanto suas bocas continuavam entrelaçadas, desesperadas, famintas por tudo o que haviam calado durante dias.Aylin envolveu o pescoço dele com os braços, agarrando-se como se o chão não existisse mais, enquanto sentia seu corpo duro, quente, forte, colado ao seu, guiando-a até a cama sem soltá-la por um segundo.Ele a deixou cair sobre os lençóis, devagar, como se colocá-la ali fosse um ato ritual.E olhou para ela. Dos pés aos lábios.Ele levou seu tempo, admirando-a como se fosse um pecado divino.— Olhe para você... — sussurrou ele, arrastando a voz como se fosse difícil se conter. — Tão perfeita.Aylin não teve tempo de responder.Roman tirou a camiseta com um único movimento e ficou diante dela, pele dourada, músculos tensos, respiração ofegante... um homem feito para pecar e fazê-la pecar com ele.Ele se inclinou

Capítulo 25 — Aquele jogo não tinha acabadoNarrador:Aylin mal ouviu a porta fechar atrás de Sasha e levantou-se da mesa com a intenção de desaparecer. Havia muita tensão naquele espaço, muito cheiro de pecado flutuando entre as paredes, e a lembrança da noite anterior ardia em cada centímetro de sua pele.No entanto, ela não foi longe. Roman a deteve sem esforço. Sua mão segurou seu braço com firmeza, com aquele toque que não deixava margem para dúvidas nem fuga.— Aonde você pensa que vai? — murmurou ele, tão perto que seu hálito roçou a nuca dela.Aylin engoliu em seco, endireitando-se com o pouco de dignidade que lhe restava.— Cuidar das minhas tarefas, senhor Adler.Roman sorriu levemente, daquela maneira que conseguia desarmá-la e enfurecê-la ao mesmo tempo. Ele não soltou seu braço; pelo contrário, puxou-a suavemente até tê-la colada ao seu peito.— É assim que você pretende me ignorar? Depois do que aconteceu ontem à noite...Ela ergueu os olhos, mantendo a compostura com di

Capítulo 26 — E a bofetada ressoouNarrador:O olhar de Roman era um poço escuro que a prendia sem remédio.O calor do seu corpo envolvia-a, cada respiração entre eles era uma corrente elétrica.Aylin tentou afastar-se, mas Roman não se moveu nem um centímetro.— Não me olhe assim, Aylin — sua voz soou como um sussurro perigoso, apenas um toque de respiração contra sua pele. — Ou juro que vou beijá-la aqui mesmo...Ela engoliu em seco, com o pulso batendo forte no peito.— Não me interessa o que você faça com sua boca, senhor Adler.Roman sorriu. Um gesto lento, sombrio.— Mesmo que eu queira colocá-la em você?Aylin apertou os lábios com força, mas ele já a tinha prendido. Ele não a tocou imediatamente, não a beijou como um homem desesperado, não; ele levou o seu tempo.Porque Roman Adler nunca tomava algo sem se certificar de que a outra pessoa sabia exatamente o que estava prestes a acontecer.Ele inclinou a cabeça calmamente, seus lábios mal roçando a borda da mandíbula dela.Ayli

Capítulo 28 — O empréstimoNarrador:Aylin respirou fundo antes de falar, mantendo o olhar fixo nele.— Desculpe interromper, senhor Adler.Roman não reagiu imediatamente, apenas a observou em silêncio, com uma sobrancelha levemente arqueada. Em seguida, acomodou-se na poltrona com aquela calma estudada que lhe era tão natural.—Suponho que seja algo muito urgente — murmurou lentamente —, considerando que você veio até aqui em vez de esperar que eu chegasse à noite.Aylin sentiu o calor no rosto, mas não desviou o olhar.—Sim.Roman inclinou a cabeça levemente.—Então, diga-me.Ele se levantou com tranquilidade, caminhou até o bar de vidro e pegou uma garrafa de uísque. Serviu um pouco em um copo e girou-o entre os dedos antes de dar uma olhada.—Você quer algo?—Não, obrigada —recusou ela, mantendo as mãos apertadas sobre o colo.Roman lhe dedicou um meio sorriso antes de dar um gole lento no uísque. Em seguida, colocou o copo sobre a mesa, aproximou-se da escrivaninha e apoiou-se na

Capítulo 30 — Ele é um mafioso, chamam-no de Diabo...Narrador:Aylin levantou-se, com as pernas mais trêmulas do que gostaria de admitir. Roman não se moveu, mas seu olhar a seguiu, sombrio, expectante, caminhando lentamente até a porta. Cada passo era uma sentença. Ele fechou os dedos em torno da maçaneta e girou a fechadura.O som metálico ecoou no silêncio do escritório.Aylin não se virou imediatamente. Ficou ali, de costas para ele, sentindo o peso invisível de sua presença sobre sua pele.— É muito dinheiro — murmurou ela. Roman não respondeu. Aylin fechou os olhos por um segundo, tentando controlar o tremor nas mãos. — Suponho que vai me cobrar... como é costume nestes casos.O silêncio dele a fez estremecer. Ela se virou lentamente. Roman continuava no mesmo lugar, encostado na mesa, mas o jeito como a olhava era diferente. Não havia zombaria, não havia pressa. Apenas algo mais denso, mais perigoso. Aylin engoliu em seco e baixou o olhar. Levou as mãos aos botões da blusa. De