Caroline HofffmannDespertei enrolada no lençol branquinho, em uma cama desconhecida, porém envolta a um perfume que eu iria reconhecer em qualquer lugar do mundo.Abri meus olhos devagar, e encontrei Guillermo dormindo tranquilamente ao meu lado. Seu rosto estava relaxado, demonstrando que estava à vontade comigo e sorrindo, me virei, ficando de bruços no colchão enquanto admirava a sua beleza matinal. Ele suspirou lentamente em meio ao sono tranquilo. Lembro bem que eu sempre o observei dormir desse jeito e esboçando um sorriso, cheguei a conclusão de que a partir de hoje teremos uma nova chance.Um recomeço depois de tanto sofrer.Olhando em direção a janela, vejo que o sol já estava brilhando forte lá fora, e com muito cuidado, levantei da cama. Pegando minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão do quarto, me direcionei para o banheiro e decidi tomar um banho rápido e assim preparar um café da manhã.Abrindo a torneira, a água quente desceu pelo meu corpo e fechei os olhos con

Guillermo RuschelAssim que estacionei o carro no meio fio, apertei o volante com meus dedos em um gesto nervoso, e se aproximando de mim, Caroline desafivelou o cinto de segurança e disse.— Vai ficar tudo bem. Vamos lá.Engoli em seco e confirmei em um gesto quando levei minha mão até a trava do meu cinto de segurança, e abrindo a porta, me coloquei de pé e afastei todo o nervosismo da minha mente enquanto dava a volta no carro para abrir a porta para que Carol descesse.— Você vai ver como nosso menino é incrível.Eu sorri ao ouvir seu comentário e estendendo a mão, Carol se apoiou em mim e saiu do carro, me puxando rumo a entrada do prédio, encontramos Oliver e um homem que estava com as mãos nos ombros do pequeno garoto.Carol foi a primeira a sorrir e se aproximar dos dois que já estavam à nossa espera.— Oi, meu amor.Se aproximando do garoto, ela se curvou para pegá-lo no colo em um abraço apertado, que logo foi retribuído com direito a beijos estalados nas bochechas de ambos,

Guillermo RuschelAssim que chegamos em meu apartamento, Caroline parecia surpresa demais, e como eu imaginei, Oliver estava animado, o que me fez relaxar por saber que eu havia acertado na escolha. — Quero que se sintam à vontade.Murmurei enquanto andava em direção a sala de visitas, e assentindo, Oliver olhava a sua volta e perguntou curioso. — Você mora sozinho, Senhor Ruschel?Se aproximando do menino, Caroline apoiou suas mãos nos ombros do pequeno e pareceu ficar tensa de repente e franzindo a testa, olhei para ela e respondi já querendo que ela entendesse o recado. — Se tudo sair como esperado, muito em breve não estarei mais sozinho neste apartamento frio e solitário.Franzindo a testa, Oliver negou com um gesto e respondeu distraído. Completamente alheio ao que eu estava insinuando, enquanto sua mãe estava olhando fixamente em meus olhos e foi impossível segurar o sorriso. Eu realmente estou falando sério e espero que ela acredite.

Guillermo RuschelSozinho em meu escritório, parei para pensar no fim de semana que tive em família. Pela primeira vez, passei o domingo inteiro com Caroline e Oliver.Minha família.Deus, eu tenho uma linda família.Sorri ao lembrar dos assuntos interessantes que falamos, sobre toda a bagunça, abraços e brincadeiras que tivemos. Saber que eu sempre desejei isso com ela e que hoje posso sentir cada momento de perto só me faz amar ainda mais aquela mulher, e por mais que seja recente, minha vontade é trazer os dois para morar aqui comigo logo, ou eu poderia morar com eles.A questão é, todos devemos estar juntos e felizes.Sorrindo bobo, estiquei meu corpo na minha cadeira quando sou puxado dos meus pensamentos.Meu celular começou a vibrar em cima da mesa, indicando uma ligação do meu melhor amigo.Com toda certeza é ele.Cacete, já faz 3 dias que não converso com Orion.Praguejei ao me lembrar dos dias afastado.Ele sabia que eu estava doente, que havia ido trabalhar na sexta-feira s

Caroline HoffmannEncerrando a ligação, senti meu coração aliviar um pouco a sensação dolorida. Os dias não têm sido fáceis, e essa aparição do meu pai tão repentina mexeu muito comigo, com certeza.Levantando da poltrona, soltei o ar e atravessei o corredor para entregar o telefone na recepção, as meninas estavam com um sorriso largo no rosto e eu logo me aproximei e olhei para o lindo arranjo de rosas vermelhas, e devo ressaltar que eram as rosas vermelhas mais lindas que já vi em toda a minha vida em cima da bancada e sorri ao falar. — Uau, esse está apaixonado, hein.As meninas me olharam e confirmaram em gestos idênticos até que uma delas respondeu. — E são para você, Doutora.Arregalando os olhos em surpresa, engoli em seco e perguntei incredula. — Para mim, tem certeza?Assentindo, Amélia murmurou com um sorrisinho. — Sim, tem um bilhete aqui.A loira me entregou um pequeno envelope e logo senti meu coração acelerar em meu