Leon deu suspiro cansado ao dar a partida em seu carro, ele escapou de seus lábios longo e ruidoso. O dia no Porto havia sido um inferno, um ciclo interminável de reuniões e negociações com a Life Corporation que o deixaram mais exausto do que o normal. E como se não bastasse, a visita de Vanessa, com sua petulância habitual, drenou o pouco de energia que ainda restava. Seu único alívio era saber que estava indo para o apartamento dela, para o refúgio que encontrava nos braços de Jéssica. A relação deles era um emaranhado de contradições. Fisicamente, a sintonia era perfeita, uma dança silenciosa de corpos que se conheciam e se desejavam profundamente. Mas quando se tratava de sentimentos, Jessica permanecia um livro fechado, e essa falta de abertura corroía a paciência de Leon. Ele sabia que a havia machucado no passado, e agora, segurando-se para não repetir os erros, caminhava sobre ovos, esperando por um sinal, uma palavra que o tirasse daquela insegurança. Enquanto dirigia para

Um sorriso provocador brincou em seus lábios enquanto ela se movia lentamente. Seus dedos exploraram a própria pele, um toque leve e deliberado. As mãos deslizaram dos ombros, descendo pelos braços, e então subiram para os seios, contornando a curva de cada um, os mamilos endurecendo sob o toque. Seus quadris balançavam em um ritmo lento e hipnótico, e os dedos desceram pela barriga, desenhando um caminho até a parte interna das coxas. Cada movimento era um convite silencioso, uma promessa. Ela se virou de costas, o bumbum empinado, e as mãos desceram por ele, explorando as curvas com uma sensualidade explícita. Virando-se novamente para Leon, seus olhos desafiadores e cheios de desejo o convidavam a continuar a observar, a sentir a crescente onda de excitação que ela estava criando. A cena era uma dança de provocação, cada gesto um aceno, cada toque uma chama. Ela caminhou pelo quarto em direção a cadeira da escrivaninha, sentou e abriu levemente as pernas. Jéssica sustentou o ol

Os dias que se seguiram foram intensos para Leon, participando de reuniões com Liam em busca do investimento, liberação das licenças para expandir e reformar o Porto, mas apesar de todo o volume de trabalho a liberdade para fazer suas escolhas e estar com Jéssica ao seu lado fazia tudo valer a pena, ele ainda não havia contado sobre o Porto à ela, estava planejando fazer uma surpresa. Enquanto para Jéssica estava se tornando cada vez mais difícil trabalhar com o Sr. Stevens. Ela tinha feito todas as modificações que ele havia pedido e ainda não estava satisfeito, agora ela teve que viajar até o local da obra para alterar pessoalmente mais alguns detalhes que ele havia solicitado. O sol forte castigava o canteiro de obras, mas Jéssica se mantinha firme, o capacete de segurança emoldurando seu rosto enquanto revisava a planta com atenção. Henry Stevens com um sorriso largo e um tanto pegajoso no rosto, pairava ao seu lado, com as mãos nos bolsos da calça de grife. Ele estava a frente

Nos dias que se seguiram, Jéssica recebeu os detalhes da proposta da Si-Fusion e encaminhou o esboço para a reforma e expansão do Porto. Dois dias depois foi informada que deveria comparecer em uma reunião para a aquisição formal do projeto. Finalmente, o dia da reunião chegou. Jéssica Morten e sua fiel assistente, Janice Brandão, adentraram o imponente escritório central do Porto de Flecheiras. A arquitetura moderna do local refletia a grandiosidade do projeto de revitalização, financiado pela Si- Fusion o estúdio de Jéssica naturalmente assumiu o projeto, o investidor majoritário fez questão. Elas se acomodaram na espaçosa sala de reuniões, a apresentação do estúdio Áurea pronta no tablet. Havia uma mistura de nervosismo e empolgação no ar. Minutos depois, a porta se abriu e Lucy, a assistente geral da presidência, entrou, impecável como sempre. _ Bom dia a todos, ela disse com sua voz calma e profissional. _ Gostaria de apresentar o novo dono e administrador do Porto de Fl

Leon sentiu o sangue gelar. Quinhentos mil? Sua mãe estava lá, no estúdio de Jéssica, oferecendo dinheiro para ela ir embora? A indignação o dominou. Ele desligou o telefone abruptamente, o rosto contorcido de raiva. Sem pensar duas vezes, pegou as chaves do carro e saiu correndo do escritório, descendo os andares em tempo recorde. A cada segundo, a fúria crescia. Como Eleanor ousava? Como ela podia ser tão cruel e manipuladora? Ele dirigiu em alta velocidade, o coração martelando no peito, imaginando a cena, a humilhação que Jéssica devia estar passando. Quando finalmente chegou ao estúdio Áurea, ele passou como um raio em direção a sala de vidro. Ele abriu a porta com um ímpeto, pronto para explodir, para defender Jéssica, para colocar sua mãe no lugar de uma vez por todas. Mas a cena que encontrou o fez parar. Jéssica estava de pé, ereta, os braços cruzados, o olhar fixo em Eleanor. Não havia medo, nem humilhação em seu rosto. Havia uma dignidade inabalável e uma frieza cortante.