Giovanna— Preciso que me leve para o meu antigo apartamento, Pietro — peço quando o veículo ganha o asfalto.— Me desculpe, Senhora Castellini, mas o Senhor…— Eu preciso pegar umas coisas minhas. Não se preocupe com o seu chefe, eu lido com ele.— Senhora Castellini…— Se você não me levar em segurança, darei um jeito de ir sozinha — rebato firmemente. — Acredito que o seu chefe não vai gostar de saber que o seu motorista não atendeu a um pedido da sua esposa. — O homem me encara através do espelho do retrovisor e na sequência me sinto satisfeita ao perceber que ele mudou o caminho.… Eu sou o capitão Romano. Trabalhei com seu irmão, Arturo Fontana por um bom tempo. Lembro-me das palavras do capitão Romano e me pergunto se ele sabia sobre a vida dupla de Arturo.… Você era adolescente quando nos vimos pela primeira vez.Forço a minha memória e uma vaga lembrança de Arturo conversando com o capitão do lado de fora da nossa casa preenche a minha mente. Eu era jovem demais para suspei

GiovannaO que você está fazendo, Giovanna? Minha consciência grita.A resposta é; eu não sei. Só sei que pela primeira vez desde que todo o meu mundo ruiu e caiu sobre a minha cabeça, me sinto confortável com algo. E é incrível como me sinto segura agora. Impaciente, Andreas se livra das peças íntimas no meu corpo, largando-as de qualquer jeito pelo chão e na sequência ele me ergue do chão para se enfiar dentro de mim.— Ah! — Solto um gemido de puro prazer e me deixo levar por esse momento ínfimo. O meu sangue ferve. Sinto-me viva após dias de trevas. — Andreas! — sussurro o seu nome quase que com desespero quando ele começa a se mexer.Sempre forte e firme. Roubando a minha capacidade de pensar. Com um grunhido, ele enfia a sua cabeça no vão entre o meu pescoço e minha

AndreasEu devo ter amolecido em algum momento e não percebi. Penso ao perceber Giovanna passar pela porta da frente. Eu deveria ensinar-lhe uma lição. Mostrá-la quem é que manda na droga desse jogo. Eu deveria puni-la por me desobedecer. Contudo, embora a sua armadura estivesse erguida, dava para perceber que ela não estava bem. Algo a estava perturbando e de alguma forma senti que deveria acalmá-la.E Deus, eu não fazia ideia, mas senti falta dessa nossa intimidade. Dessa sua entrega. Dos seus sons. E precisava encontrar um jeito de manter isso entre nós. A água morna. O toque dos meus dedos deslizando por sua pele entre a espuma densa. Os meus beijos delicados… Os beijos delicados. Isso é tão novo para mim e de alguma forma a deixa relaxada.— Ah! — Um gemido baixo demais escapa da sua boca. E quando finalmente a água varre a espuma para long

GiovannaO que mudou? Essa pergunta está se repetindo dentro da minha cabeça incansavelmente. Andreas está diferente. Ele está voltando atrás de algumas decisões que veementemente exigiu. Mas agora…E o que ele teria para resolver nas primeiras horas do dia? Sua cara não parecia nada boa. Solto um suspiro quando o vejo adentrar a mansão e juro que estou me corroendo de curiosidade.— Não se preocupe com ele, Giovanna. — A voz suave e doce de Virna, e o toque morno de sua mão sobre a minha me faz desviar os meus olhos da entrada da casa para fitá-la. — Ele vai ficar bem. — Sorrio de boca fechada, mesmo que ela não consiga ver isso.— Como sabe? — Não consigo evitar de me preocupar.— O meu pai é a pessoa mais forte que eu conheço. Ele sempre fica bem.— Isso é verdade. — Tenho que concordar. A força do Castellini é realmente assustadora e a forma como ele resolve as coisas dificilmente o atinge.— Então, eu percebi a maquiagem — comento para mudar de assunto. Suas bochechas coram. — Vo

Andreas— Olha, eu me sinto aquecido com tamanha receptividade. — De Luca ralha zombeteiro quando desço alguns degraus na frente da minha casa. Dou um sinal para os meus homens se afastarem um pouco.— O que faz aqui, Romano? — Demonstro o desagrado da sua presença na minha propriedade.— Qual é, Doutor Castellini? Pensei que éramos amigos…— Não sou amigo de traidores covardes como você! — rebato rudemente.— Traidores? — Ele abre um sorriso sarcástico. — Essa é uma palavra muito feia, Castellini. — retruca um tanto desgostoso. — O negócio é o seguinte, Doutor. Eu estou fodido em dívidas. — Arqueio as sobrancelhas em questionamento. — Eu preciso dos diamantes que estavam com o Arturo para pagá-las e sair do país.— E, o que eu tenho a ver com isso? — Romano dá de ombros.— Você, nada. — Ele faz um gesto desdenhoso. — Mas, a sua garota…Não penso duas vez e avanço na sua direção, segurando firme na sua garganta e o faço impactar-se com violência contra uma parede. Romano puxa o fôle