Capítulo 168. Lar Finalmente
Ele pegou-a no colo como fazem os humanos, agora como uma noiva e entrou na cabana. Fechou a porta com o pé, que estava sempre descalço, e sentou-se no sofá acolchoado com ela no colo.— Bem vinda a nossa casa, minha companheira.— Agradecida, meu companheiro.Beijaram–se cheios de carinho, felizes, como se acabassem de se unir e fosse sua primeira noite juntos. Mas ela estava muito irrequieta e pulou do colo dele para conhecer a casa. Rodou no meio da sala, admirando o conjunto de sofás forrados de azul turquesa com almofadas coloridas.Os móveis de madeira em estilo provençal, brancos com arabescos dourados, faziam o ambiente parecer da monarquia, pelo menos, na cabeça dela.— O que levou você a decorar a casa como se fosse da monarquia. Esses móveis com arabescos são lindos, mas trabalhosos de limpar.— Não gostou? Posso trocar tudo, foi ideia do marceneiro, ele adora fazer esses desenhos rebuscados.— Então foram feitos na Alcateia?— Sim e ele ainda me fez comprar tintas claras,
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