Levou alguns segundos para que Maya se recompusesse antes de começar seus votos.— Jace, eu sempre senti que faltava alguma coisa na minha vida, só não sabia o quê... Até você aparecer. Então acredite, eu também estou incrivelmente feliz por você finalmente ter criado coragem.O celebrante pigarreou alto, numa clara tentativa de lembrar que ainda estavam na igreja, e risadas se espalharam pelo local.— Desculpa. — Murmurou Maya, envergonhada, antes de continuar com os votos, mantendo o olhar preso em Jace.— Você é meu porto seguro, minha inspiração e o amor da minha vida. Você me faz rir, me impulsiona e torna cada dia mais leve. Prometo te honrar, te respeitar e estar ao seu lado em tudo o que fizermos, porque juro te amar com todo o meu coração, em cada dificuldade e vitória, por toda a nossa vida. Com você, eu encontrei o meu para sempre.Um suspiro coletivo de ternura percorreu a capela assim que ela terminou. Quando chegou a hora da troca de alianças, Rita se levantou prontamente

— Tessa...Antes que Gendry pudesse continuar, uma mão tocou seu ombro. Os dois se viraram ao mesmo tempo e encontraram o pai de Tessa, que os observava com um olhar desconfiado.— Posso dançar com minha filha? — Perguntou o homem mais velho. — Vocês já dançaram duas músicas e, sinceramente, acho que não há nenhuma exigência em manter esse recorde.— Kris! — Repreendeu sua esposa ao lado dele, lançando um olhar de desculpas a Gendry.— O quê? — Resmungou Kris. — É errado querer dançar com a minha filha?— Claro que não, Sr. Miller. — Respondeu Gendry com um sorriso educado, embora frustrado pela interrupção, ainda assim compreendendo que o homem não estava tentando ser maldoso. — Mas espero que eu também tenha permissão para dançar com sua esposa?Kris estreitou os olhos, mas antes que dissesse qualquer coisa, Thalassa interveio.— Claro que você pode dançar comigo. Eu não preciso da permissão do meu marido para isso.O marido a lançou um olhar reprovador, mas, rindo, ela segurou a mão

Ao fundo, o som do relógio continuava ecoando.No entanto, não havia um relógio na parede do quarto dela, mas para Tessa era como se houvesse, enquanto permanecia deitada na cama, fitando o teto e esperando pelo som de batidas em sua porta.Ela havia até deixado as luzes acesas para que Gendry soubesse que não estava dormindo, e ainda assim, mesmo depois de tanto tempo esperando, ele não aparecera.Logo, o peito dela se apertou, pois já era hora de aceitar que Gendry não se importava o suficiente nem para aproveitar o fato de que aquela seria a última noite juntos.“Ele não viria…”Piscando para conter a ardência nos olhos, Tessa deslizou para fora da cama e se pôs de pé. Dirigindo-se até a porta, estava prestes a apagar as luzes quando ouviu o som de passos.Tessa sentiu vergonha da rapidez com que destrancou a porta e a abriu. Do outro lado, Gendry estava de pé, vestindo uma camiseta branca e uma calça de moletom, e o contorno sob o tecido a fez engolir em seco como uma mulher sedent