Adrian dá um sorriso ao deixar seu pai mudo do outro lado da linha. Ele tira o celular do ouvido, só para ter certeza que ele ainda está na ligação.— E como eu tinha dito, vou somar tudo o que você pegou da empresa da Mayla, ver quanto você investiu e descontar o que sobrar da sua pensão.— Você não tem o direito de fazer isso, Adrian, esse dinheiro não é seu, nem o do Reynard e nem o do seu avô. Não me faça ir aí, ou vou te tirar da diretoria da empresa.— Venha, pai, venha e tenta me tirar da empresa. Te pago 1 bilhão de dólares se você conseguir. Só que cuidado, eu não sou mais o peixinho que você deixou aqui para os meus avós me criarem, agora eu sou um tubarão. Tirando as pessoas que estão aqui na minha casa, quem vir pra cima, eu não tenho dó.— Pois me aguarde, irei fazer uma visita a você, vamos ver se é tudo isso mesmo que está falando. — Ele desliga o telefone, e Adrian sorri para a tela do celular.Ele guarda o aparelho no bolso e fica olhando para a água da piscina. Ele f

Todos ficam olhando para o médico, e ele parece gostar de fazer suspense. Mas, seu rosto relaxa, e ele dá um sorriso.— A cirurgia foi um sucesso, conseguimos fazer a ressecção pulmonar e impedir que a fibrose se espalhe. Mas, apesar da idade avançada dele, conseguir colocar ele na lista de transplante. Um pulmão novo vai tirar ele do suporte respiratório, mas por enquanto, até encontrando um pulmão, ele terá que que continuar, já que está sobrevivendo apenas com um dos pulmões.— Outra cirurgia depois dessa, doutor? — Adrian pergunta, já que Mayla não consegue falar por está chorando de felicidade, ao sabe que a cirurgia deu certo.— Não se preocupe, se ele suportou a ressecção, vai suportar o transplante, vai ser bem melhor para ele. Claro, terá que tomar os medicamentos para o resto da vida, mas pelo menos, terá mais tempo de vida e terá mais conforto. Mayla olha para Adrian e o abraça, ele dá um leve sorriso, e abraça ela também. Leone sorri ao ver os dois, e mais ainda por saber

Mayla decide não colocar açúcar, decide torturar Adrian, mas também ganhar a confiança dele, para depois poder adoçar o café do jeito que ela quiser. Depois de colocar os cafés nos copinhos, ela segue para o quarto sorrindo, levando o café do Adrian na mão esquerda, e do Leone na mão direita. Ela entra no quarto, primeiro entrega o café do Leone e só depois o do seu maridinho. Adrian pega o café da mão dela e percebe a maldade no olhar de Mayla.— Você encheu de açúcar aqui, não foi? — Era com açúcar? Você me disse que era sem.— Corta essa, Mayla, sei que você quer se vingar. Eu não vou tomar. — Então não toma, mas dá próxima vez eu não vou buscar, nem mesmo oferecer. — Hum, o meu está perfeito, Mayla, com pouco açúcar, muito obrigado. — Leone diz, e Adrian fica na dúvida se acredita nela ou não. Mayla se senta ao lado do seu avô, tenta não olhar diretamente para Adrian, para ele não desconfiar. Mas, fica olhando pelo canto dos olhos. Adrian cheira o café, quer tomar, mas está de