TODOS os capítulos e episódios de Aliança de Mentiras - Império Clifford II a Roseanaautora - Página 8 - BueNovela

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Todos os capítulos do Aliança de Mentiras - Império Clifford II : Capítulo 71 - Capítulo 77

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Um presente de casamento

RECOMENDAÇÃO DA AUTORA: Sugiro que este capítulo seja lido ao som da música FAKE PLASTIC TREES da Radiohed.A sensação será incrível! POV JORELEnquanto descíamos as escadas, Isabelle tentou tirar a mão da minha.- Se não fizermos tudo certo, eles não acreditarão em nós – falei, entredentes – e ficará refém de Gabe Clifford até o fim dos seus dias.Ela não ousou separar os dedos dos meus novamente.Assim que chegamos na sala principal, Gabe e Olívia estavam lá, sentados lado a lado. Sobre a mesa de vidro, que ficava no centro do tapete, havia uma pasta de papel com o logotipo da Clifford.Senti meu coração acelerar e sentei-me ao lado de Isabelle de forma automática, o sangue parecendo ir embora do meu corpo.Eu teria que neg

Um presente de casamento (II)

- A gravidez dela é de risco, pelo simples fato de estar esperando gêmeos – Olívia opinou – Não é seguro ela ficar tão longe. Aquele lugar é lindo, mas não há hospitais próximos.- Eu deixarei um helicóptero de prontidão. – Expliquei.- Isto não faz sentido, Jorel. – Rael falou.- É mais seguro.- Seguro? – agora Gabe se meteu – Você... está fugindo de alguma coisa? Qual seu medo?- Isadora! – confessei.- Você tem medo da Isadora? – Isabelle riu – “Eu” não tenho.- Isa, ela ainda tem muitos seguidores. Eles são como um exército de baratas com wi-fi... não mordem, não pensam, mas se multiplicam rápido e vivem de migalhas de atenção. Eu mesmo presenciei aquelas garotas te ameaçando na frente da

Um presente de casamento (III)

Dentre os meus vícios, estavam os jogos de azar. Quando eu estava sóbrio, jogava vídeo game, para tentar controlar a vontade de jogar outros tipos de jogos. Ela, por sua vez, observava e explicava como eles funcionavam e me fazia chegar as fases finais sem nunca ter visto o jogo na vida. Então encontramos uma única coisa em comum: jogos. Propus que Isabelle criasse um jogo que eu tinha em mente. Ela aceitou sem pestanejar. E caralho... desde que era uma adolescente ela esteve ao meu lado, o tempo todo, sendo a pessoa inteligente e madura da relação. “Da relação” que não tínhamos.Observei-a com o garfo na mão, pondo a comida na boca enquanto sorria, parecendo feliz. E ela realmente estava, porque amava os momentos em família, ao lado das irmãs. E também amava comer.Não era a primeira vez que eu a observava comer... e achava aquilo simplesmente in

Saí da mesa atordoado, indo em direção à saída. Quando cheguei na porta do hall, olhei em volta e estava sozinho. Ninguém se prestou a me explicar nada. E o motivo era simples. Eu não significava nada para ninguém. Era mesmo um NPC na vida de Isabelle... e de todos à minha volta.Doeu. Doeu pra caralho! Mas eu estava acostumado.Abri a porta e saí, em direção a minha Ferrari. Liguei o carro e quando fui dar a partida tomei um susto. Lá estava ela, parada na frente, impedindo a minha saída.Sim, era tudo que eu queria. E talvez por aquele motivo meu coração batia tão forte, como se eu tivesse cheirado mais do que o necessário, mais do que o meu corpo aguentava.Isabelle Abertton não era cocaína... mas tão viciante quanto.Ficamos nos olhando, eu dentro do carro e ela fora. A luz fraca do jardim principal

O escândalo (II)

- Vamos, eu sei que você quer! – ele continuou.- Por que abriu seu vinho mais caro nesta noite? Para comemorar a minha derrota?- Eu não sabia que casar com Isabelle era a sua derrota.- Você está me fodendo com esta questão das ações e sabe disto, Gabe.- No fim, estou fazendo pelo seu bem, Jorel. Mas você nunca vai entender.- Acha que preciso viver a vida toda sendo chantageado por alguém?- Não... na verdade eu acho que quando alguém está sendo chantageado, é porque fez alguma coisa errada. E para se livrar da chantagem, precisa contar a verdade.- Eu não fiz nada de errado.- Não... hoje realmente você não fez. – Foi sarcástico.- Ainda assim – suspirei – obrigado por não ter dito a Isabelle nada sobre as ações da Clifford... aquelas que eu não

O contrato de casamento

Fui até a cozinha e passei um café forte. Normalmente eu enfrentava os meus problemas com uísque. Quando a bebida não resolvia eu passava para a cocaína. Já fazia uns anos que eu não tinha recaída. Na última, a mãe dos meus bebês teve que me resgatar da casa de um traficante, durante a madrugada. E eu pus a vida dela e das crianças em risco.Peguei um copo vazio de uísque e pus o café dentro. Lembrei de uma vez que fui à Irlanda e provei um de seus cafés, que combinava a bebida preta quente, uísque irlandês, açúcar e creme. Era bem popular por lá e imaginei se algum dia eu poderia ser capaz de tomar aquilo e não querer depois uma repetição sem o café, o açúcar e o creme.Enfim... não era tão ruim o café puro, sem açúcar, sem o uísque e nada de

O contrato de casamento (II)

Enfim, minhas exigências também estavam ali: ela não se aproximar mais de Ulric, não usar computadores durante a gestação, morar comigo na casa do lago e me garantir participar das consultas e parto bem como escolher o nome de um dos bebês.Peguei a caneta para assinar quando me deparei com uma última cláusula:CLAÚSULA 12.3: Em caso de descumprimento reiterado de qualquer uma das cláusulas acima (vide Cláusulas 1.1 a 11.4) por uma das partes, incluindo, mas não limitado a:Traição conjugalAbandono do lar conjugal no período anterior aos gêmeos completarem 6 meses de vidaA parte infratora renuncia irrevogavelmente à sua participação acionária (50%) na Nebula Interactive, empresa controladora dos ativos em tecnologia e gamers desenvolvidos em conjunto pelo casal durante sua sociedade, período em que

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