— Bom dia! — disse Rafael, acordando Lily com um sorriso. — Bom dia, querido! — respondeu ela, sonolenta. — Pelo jeito, você gostou de ficar grudada comigo, hein? Não sai de cima do meu peito! — Humm, talvez, talvez... Não se ache muito! — disse ela, rindo.— Ai, nem acredito que vamos voltar hoje pra casa! — comentou Lily, se levantando e se espreguiçando, enquanto Rafael a observava. — Rafa? — Hã?— O que foi? Tá me olhando por quê? — Eu adoro as suas pintas — disse ele, passando o dedo devagar nas costas dela, fazendo-a arrepiar. — Ah, você já disse isso, bobo. — Eu sei. Vamos arrumar nossas coisas? — Vamos, temos que ir. — Temos...— Sabe... tô meio triste por ir embora — confessou Lily. — Eu também. Mas podemos voltar quando quiser. — Sim, podemos...Os dois se olharam por um instante. O silêncio entre eles não era vazio e sim cheio de sintonia. Tudo parecia estar no lugar certo. Para Lily, aquela era a paz e o amor que ela sempre desejou. Para Rafael, aquela mulher
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