Alex me encara com um olhar sério, seus olhos carregados de dúvidas e mágoa.Antes que ele possa dizer qualquer coisa, me apresso em me explicar:"Eu sou madrinha e melhor amiga da noiva. Estou ajudando em tudo porque Eleonor precisa dar atenção aos convidados. Desculpe se te deixei sozinho por um tempo."Ele apenas balança a cabeça em sinal de positivo, sem dizer uma palavra. A tensão paira no ar, criando um clima desconfortável.Logo em seguida a sogra da noiva, anuncia que o jantar está servido, convidando todos para irem à mesa.O anúncio é um alívio momentâneo para a situação tensa. Seguimos para a mesa, cada um com seus pensamentos e sentimentos.A noiva, irradia beleza em seu vestido branco. Todos os convidados se sentam à mesa, prontos para celebrar o amor do casal.Por um golpe do destino, ou talvez uma conspiração do universo, me encontro sentada entre Carlos e Alex. A tensão paira no ar, palpável como a eletricidade.Sinto-me desconfortável, como um peixe fora d'água. Finjo

Levo-a para o quarto, e ela não resiste, deixando-se levar. Não posso acreditar que ela está se entregando, e aproveito esse momento não consigo imaginar minha vida sem essa mulher. Quero tê-la ao meu lado para sempre, e não há nada neste mundo que me faça mudar de opinião. Amamo-nos como se não houvesse amanhã.Mergulhados em um mar de emoções, esquecemos do mundo lá fora. Permitimos que a paixão nos dominasse, guiando nossos de trégua para amar minha mulher e desfrutar de cada instante ao seu lado. O amor que sinto por ela é avassalador, a ponto de doer, e corpos em uma dança sensual. Ignorando o calor persistente, nos enlaçamos, entregues ao momento.Ao despertar, encontro-me em um paraíso particular, enredado em seus braços. Um refúgio aconchegante e seguro, onde o calor se transforma em um abraço acolhedor, um lembrete da chama incandescente que nos une.Neste instante, a realidade se torna irrelevante. Não há desejo de sair desse casulo de felicidade, onde seus olhos me hipnotiz

se entendendo -Despojado, com a descontração de quem se sente em casa, Carlos me aguardava na portaria. Seus olhos brilhavam com um brilho que só o amor verdadeiro pode despertar.A adrenalina percorria minhas veias enquanto eu corria em sua direção. Meus pés mal tocavam o chão, tamanha era a pressa de me aconchegar em seus braços.Um encontro de almas, um refúgio seguro onde o mundo exterior se dissolve. A força de seus braços me envolvia, me protegia, me transportava para um universo particular onde só existia o nosso amor.Uma explosão de paixão, um turbilhão de emoções que transcendia palavras. Lábios que se encontravam com fervor, expressando a saudade, o desejo, a alegria de estarmos juntos novamente.Indiferentes ao mundo que nos cercava, nossos olhos se conectaram em um diálogo silencioso, transmitindo tudo o que as palavras não conseguiam expressar. A felicidade transbordava em nossos corações, um sentimento tão intenso que era impossível de ser ignorado.O beijo se dissolve

VerdadesEntregues à paixão, nossos corpos se uniram em perfeita sintonia, adormecendo entrelaçados, cúmplices da noite mágica que vivemos. Ao despertar, sinto o calor do seu corpo junto ao meu, e um sorriso involuntário se forma em meus lábios. Tento me levantar com cuidado, para não te acordar, mas meus planos são frustrados.Seus olhos se abrem lentamente, e um olhar terno me fita. "Onde você vai?", ele pergunta com voz rouca de sono."Vou tomar um banho", respondo, "preciso ir para a editora."Um tom de preocupação toma conta de seu rosto. "Preciso muito conversar com você sobre a editora", ele diz, com um brilho misterioso nos olhos.A curiosidade me invade. "O que você quer dizer?", questiono, sentindo meu coração acelerar."No café, conversaremos sobre tudo", sussurro em seus ouvidos, antes de me dirigir ao banheiro. A água quente da ducha relaxa meu corpo, mas a mente ainda está agitada com a noite anterior.De repente, a porta do box se abre e Carlos entra, sem que eu percebe

Nos EntendendoDepois de alguns segundos, Eleonor, a amiga de Marie, atende a porta. Pergunto por Marie, e a resposta me deixa ainda mais apreensivo: "Ela não está em casa."A preocupação toma conta de mim. Onde ela pode estar? Por que não está em casa?Eleonor tenta me tranquilizar, mas a inquietação me corrói por dentro. Ela liga para o celular de Marie, mas a ligação vai para a caixa postal.Contando tudo para Eleonor, desabafo minhas angústias e frustrações. Ela me aconselha a dar um tempo para Marie, para que ela possa pensar e processar tudo o que aconteceu.Com o coração pesado, sigo o conselho de Eleonor. Deixo o apartamento e volto para casa, desanimado.Ao chegar, tiro meu paletó e o jogo no sofá. Vou até o bar e sirvo-me de uma bebida, buscando conforto no álcool.Com o coração ainda apertado pela incerteza, mas com uma réstia de esperança acesa, dirijo-me ao meu escritório. Ligo para Andréa, minha assistente, e as palavras saem da minha boca com urgência:"Cancele a demiss