Zane, Theo e Damian estavam ao seu lado, suas presenças intensificando a magia ao seu redor. Eles não precisavam falar. O elo entre os quatro era mais forte do que qualquer palavra, mais profundo do que qualquer explicação. Angela sentia o calor da proximidade deles, como se a energia de seus corpos se misturasse com a dela.Lysara observava de longe, seu olhar dourado fixo na esfera brilhante sobre o altar. Ela sabia o que estava prestes a acontecer. O Elo não era apenas um artefato mágico; ele era a chave para o equilíbrio entre os mundos. A última herdeira, Angela, era a única capaz de restaurá-lo. Mas o custo disso, Lysara sabia, não seria fácil.A luz dourada ao redor do altar intensificou-se, e o som profundo que emanava da esfera reverberou por todo o templo. A energia mágica parecia se acumular, formando uma barreira de poder que cercava Angela e os Alfas.— A magia está em seu auge — disse Lysara, sua voz suave, mas cheia de urgência. — Agora, Angela, é o momento. Você deve a

A escuridão da noite cobria a vila de maneira quase palpável. O vento cortava as árvores, e o som das folhas se movendo ao vento era a única música que se ouvia enquanto Ângela caminhava por entre os corredores da casa dos alfas. Ela não sabia exatamente o que procurava, mas sentia uma inquietação crescente, uma sensação de que algo muito maior estava se desenrolando à sua volta, algo que ela ainda não compreendia totalmente.O que mais a perturbava era a magnitude dos poderes mágicos que começava a dominar. Não era mais apenas uma questão de controlar os elementos, como havia aprendido a fazer nos últimos dias. Agora, ela sentia algo mais profundo, algo que a conectava com o destino de uma maneira que lhe causava medo e fascínio. Era como se as correntes invisíveis da magia a puxassem em direção a algo que ela ainda não podia ver.A pressão nos seus ombros aumentava a cada dia, e a sensação de estar sendo observada, seguida, nunca desaparecia. Era uma constante que ela não conseguia

A tensão no ar era palpável, a escuridão da noite se tornando uma presença quase física, como se o próprio mundo estivesse esperando pelo que estava por vir. Angela, com os Alfas ao seu lado, sentiu a pressão das palavras da líder do clã das Sombras reverberando dentro dela. A responsabilidade de ser a chave para o que estava prestes a acontecer nunca havia sido tão real. A profecia, o poder ancestral e as escolhas que teriam que ser feitas estavam prestes a se unir de uma forma que mudaria tudo.O clã das Sombras os observava com uma mistura de respeito e receio. Isolde estava ao lado da líder do clã, com uma expressão sombria, suas mãos apertando a borda de sua capa como se ela própria estivesse segurando uma tempestade prestes a se soltar. Os Alfas estavam perto de Angela, seus corpos tensos e alertas, seus olhares fixos nela como se ela fosse a única coisa que importasse. Zane, Theo e Damian estavam preparados, mas algo em seus olhos revelava o peso das escolhas que se aproximavam

Mas os inimigos não eram comuns. Antes que Ângela pudesse celebrar sua vitória, uma figura apareceu à distância, sua presença imponente como uma sombra escura. Ele estava envolto em uma aura de magia negra, mais poderosa do que tudo o que ela já havia enfrentado. Ele parecia ter sido a fonte daquelas forças, e seus olhos eram como abismos, absorvendo toda a luz ao redor.“Você não pode me derrotar, Ângela”, disse a figura, sua voz profunda e cruel. “Você nunca compreenderá o verdadeiro poder da magia.”Ângela sentiu um calafrio percorrer sua espinha, mas não vacilou. Ela olhou para os Alfas, que estavam ao seu lado, prontos para proteger, mas também cientes de que aquela batalha seria diferente de todas as outras.“Não importa o quão forte você seja”, disse Ângela, sua voz agora cheia de confiança. “Eu sou mais forte. Com vocês ao meu lado, nada pode nos derrotar.”Zane, Theo e Damian avançaram juntos, suas presenças ferozes. Eles eram a base de sua força, o ponto de apoio em que ela

Ao cruzarem os imponentes portões de Elkarien, uma sensação de poder ancestral envolveu Ângela e os Alfas. O ambiente ao redor parecia respirar com uma energia própria, como se a própria terra estivesse pulsando com magia antiga. As árvores imponentes, com troncos grossos e raízes que pareciam enterrar-se nas profundezas da terra, estavam adornadas com símbolos e runas que ressoavam com a energia do lugar.O terreno diante deles era uma mistura de ruínas e vegetação exuberante, como se o tempo e a natureza tivessem se entrelaçado em um equilíbrio perfeito. O que outrora fora um império de magia e poder agora estava meio destruído, mas ainda assim, suas ruínas eram magníficas e imponentes. A cidade de Elkarien parecia ter sido abandonada há séculos, mas a magia que a permeava nunca havia desaparecido completamente.“Este lugar…”, disse Theo, sua voz reverberando na vastidão silenciosa que os cercava. “Eu nunca imaginei que fosse assim. É como se a própria magia da cidade estivesse nos