Matteo não queria soltá-la. Depois de tudo que enfrentaram, tê-la ali, viva, era como vencer uma guerra invisível. Mas Isadora, mesmo fraca, parecia inquieta.— E o bebê? — perguntou ela, a voz baixa, os olhos presos nos de Matteo. — Ele… como ele está?Matteo a segurou pela mão, com cuidado. Havia tanta coisa em seus olhos: medo, amor, cansaço.— Está estável. Firme como um Bianchi. Não se preocupa com ele agora. Você precisa descansar.— Eu quero ver ele. É meu filho…— Eu sei. E você vai. Mas o Dr. Álvaro disse que você precisa repousar antes de se levantar. Só um pouco mais. Por ele. Por você.Ela fechou os olhos, frustrada, mas sabia que ele tinha razão. Matteo roçou os lábios em sua testa.Pouco depois, o Dr. Álvaro entrou no quarto. Checou os sinais de Isadora, fez perguntas breves, anotou as respostas e, por fim, voltou-se para Matteo.— Posso falar com você lá fora?Matteo assentiu. Largou a mão de Isadora com delicadeza e saiu com o médico. No corredor, o cenário ainda era de
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