***** JÚNIOR *****Quem acha que ser segurança é mole, nunca viveu o lado de cá.Bandido a gente encara de frente. Sabe quem é o inimigo.Agora... essa parada com o Ravi tá diferente.Inimigo sem rosto, ameaça sem aviso.Irmão quase morto no hospital. Bomba na minha casa.Tá sinistro, cê é louco.E no meio do caos, eu percebo uma coisa:Ravi e Jade tão se encontrando às escondidas.Tudo indica que querem fazer o mundo acreditar que se separaram.Mas conhecendo os dois como eu conheço…É só fachada. Amor verdadeiro é assim: impulsivo, meio louco e difícil de esconder.Deixei a Jade na empresa e voltei pra casa.Depois da bomba, confesso — a única coisa que me importa é a segurança da minha filha.Entrei devagar e fui direto pro quartinho dela.Ela tava no berço, brincando com um bichinho, rindo baixinho.Meu coração acalmou só de ver aquela cena.Aziza (chegando por trás): “Nem vi você entrar.”Ela me abraça. Me viro e beijo sua boca com selinhos lentos.Júnior: “Quis ver nossa princes

***** JADE *****Jade: “O que eu tenho a ver com isso?Além de ser noiva dele, também sou secretária.E nada disso impede a minha entrada nessa empresa.”Cassandra (nervosa): “Eu sei que começamos mal…E também entendo que não tenho chance com o Ravi.Mas… foi a mãe dele que pediu que eu .. ”Cruzei os braços.Jade: “Fala logo, sem enrolação.”Cassandra: “A Estela… tá lá dentro com o Ravi.”Pronto. O sangue ferveu.Essas cobras seguem me perseguindo. E agora invadindo meu território.Caminhei direto até a sala do Ravi com os saltos estalando no piso — a raiva me vestia como um vestido de guerra.A porta estava entreaberta.E a voz dela me cortou feito faca:Estela: “Você só diz isso porque tá cego por aquela dançarina sem classe.”BOOM.Empurrei a porta com tudo. A sala estremeceu com meu grito.Jade: “Vou te mostrar quem é a mulher sem classe, sua cobra.”Joguei a bolsa no chão e o tapa veio automático.Estalado. Perfeito.Ela tentou revidar — levou outro.E antes que respirasse, pux

DONATELLOZaya: Realizei o que você pediu. No entanto, o que faço com o garoto agora? Ele está no carro e não para de falar.Donatello: Agora a responsabilidade é minha.Peguei o éter, umedeci o pano e fui até o carro onde estava o menino.Abri a porta e o puxei para fora do veículo.Joaquim: Onde está o Ravi? Aquela senhora me disse que me levaria até ele. Quem é você?Donatello: Sou seu pior pesadelo.Ele me olhou assustado. Quando tentou correr, coloquei o pano em seu nariz, fazendo-o desmaiar.Eu o coloquei em meu carro e o transportei para uma casa isolada fora da cidade. Assim que cheguei, imobilizei seus braços e pés, e coloquei um pano em sua boca para abafar sua voz irritante.Capturei uma imagem dele e enviei de forma anônima para o celular do Ravi. Em seguida, incinerai o aparelho. Sentei-me na cadeira, aguardando o menino nojento despertar. A Jade sofrerá em decorrência das ações do Ravi, e agora, mais do que nunca, busco vingança contra esse desgraçado. Meu irmão fal

FERA Fala, galera! Estou de volta nessa porra!Para aqueles que não me conhecem, meu nome é Bruno, também conhecido como Fera. Sou envolvido com o tráfico e sou responsável por uma favela no Rio de Janeiro. Estive ausente, mas estou de volta. Este é o meu mundo e não consigo me afastar dessa realidade. Casei, pô! Com uma policial incrível, a Érica Gonçalves. Virei viadinho por causa daquela policial porreta! Estou ligado de que vão perguntar como um traficante casou com uma policial?No caso, uma coronel gostosa do caralho. Galera, no coração a gente não manda. Depois que eu salvei a minha policial de ser morta pelos seus colegas da polícia, demorou para a gente assumir o que sentíamos um pelo outro. Mas, depois disso, estamos aí juntos. Adotamos um garoto porque ela não quis ter filhos e, na moral, não me preocupo com isso; filhos não são minha prioridade. O Pablo seguiu o caminho da mãe. Eita, porra dois policiais na família. Se eu sair da linha, tô fudido. Estava ente

Já se passou uma semana desde o desaparecimento do Joaquim. Sete dias sem paz, sem sono, sem alegria. A dor tomou conta de mim de um jeito que nada mais entra — nem comida, nem esperança, nem consolo. Tive que contar pra minha mãe. Foi horrível. Assim que ouviu, ela surtou. Chorou tanto que teve uma crise e precisou ser internada. Ficou dois dias no hospital, frágil, murmurando o nome do meu irmão como se ele fosse uma criança perdida no meio da rua. E eu ali, sem poder fazer nada além de segurar sua mão e fingir que tudo ia ficar bem. Mas nem eu acreditava nisso. O Ravi tem sido meu porto nesses dias. Não saiu do meu lado. Dorme no sofá da sala, me cobre quando esqueço de deitar, segura meu rosto quando eu desmorono. A irmã dele também tem vindo me apoiar. Mas nada preenche esse buraco dentro de mim. E, como se não bastasse a angústia, meu corpo começou a dar sinais de alerta: dores de cabeça constantes, náusea, enjoo, cansaço. Tava ficando difícil até respirar sem sentir vontad