Todos na sala caíram de joelhos, e eu mal havia liberado metade do meu poder. Decepcionante. Deixei meus olhos adquirirem o tom dourado da minha loba e avancei até Derek, levantando o rosto dele com minha garra. — Como é ser a cadela da sala, Derek? Ele tremia aos meus pés. — Você... — Sim. Eu. — Inclinei o rosto dele ainda mais para trás, forçando minha garra contra a pele dele. O sangue escorreu pelo pescoço, trazendo-me uma pequena sensação de satisfação. — Não é o Vince, nem o Brandon. Isso aqui é tudo comigo. Pressionei minha mão contra a garganta dele e apertei o suficiente para fazê-lo engasgar. O som do sufocamento dele trouxe outra pequena satisfação. Levantei-o do chão. — Você sabe por que eu estou aqui, filhote? O rosto de Derek ficou roxo antes que eu o soltasse. Ele caiu no chão, uma pilha ofegante. Brandon veio para o meu lado e tentou pegar minha mão, mas eu lancei um olhar para ele. Nix avançou e usou minha voz para falar: — Minha humana pode gostar de voc

— Então você a torturou por quê? Por esperança de que ela aceitasse você como seu companheiro? — Zombei, mas deixei que soasse fraco. — Como isso algum dia poderia funcionar? — Poderia ter funcionado. — Ele gritou e, em seguida, murchou. — Se ela não fosse tão forte, poderia ter funcionado. Eu o encarei com frieza. — Ela era da alcateia do meu pai. Você deveria ter investigado mais. Ele levantou as mãos no ar. — O que isso quer dizer? — Essa alcateia segue os velhos costumes. Eles dão aos machos uma desculpa para não respeitarem o vínculo de companheiros. — Ei. — Vince parecia um pouco irritado com isso, mas eu apenas ergui uma sobrancelha. — Já tivemos essa conversa antes. — Vince suspirou e, depois, assentiu. — Sim, tivemos. Tudo o que direi sobre isso é que seguimos o caminho que nossos antepassados traçaram. Lobos, não apenas machos, quando se transformam, têm muito acontecendo para controlar todos os impulsos. O sexo é uma forma de conter a agressão. — Eu apenas

— Pare de me chamar de garoto. Eu sou um homem de vinte e sete anos. — Derek rosnou, mas eu apenas sorri. — Se você quer que eu te trate como um homem, como um macho digno do título de beta… Então aja como tal. — Eu me virei para Vince. — Está pronto? — Estou bastante ocupado. — Ele começou, mas congelou quando outro rosnado feroz escapou de mim. Ele levantou as mãos. — Mas posso arrumar tempo para descer com você agora e remover minha ordem. Eu assenti. — Ótimo. — Olhei para o chão. — Desculpe, estou obviamente à beira de um colapso. Ela é a última integrante da minha alcateia, e eu falhei com ela. Olhei para a parede, esperando Vince concordar. — Nenhum alfa quer sentir que falhou com um membro da sua alcateia. E eu entendo sua raiva. Você a deixou sob meus cuidados e voltou para encontrar isso. — Vince coçou a nuca, como se estivesse se sentindo culpado. Mas eu sabia que era apenas um show. — Peço desculpas pelo meu papel nesta bagunça. Eu assenti. — Agradeço. Contant

Ouvi a porta se abrir e Shannon ofegar. — Não acredito nisso. Minha mãe se virou para mim. — Que diabos é isso? — Mãe, você achou que eu não percebi você olhando para o SUV da Jora da última vez que veio aqui? — Minha mãe corou. — Ele era bonito. — Ela fez biquinho. Shannon correu até nós. — Para quem é? Eu a ignorei. O SUV já tinha sido totalmente descarregado, e o entregador estava se aproximando. — Estou procurando por uma senhora Maclean. — Sorri enquanto minha mãe se virava para mim. — Uma Ainsley Maclean. Ela girou a cabeça de volta para o entregador. — Suponho que seja você. — O riso dele foi suave enquanto ele se aproximava e deixava as chaves nas mãos dela. — Espero que você goste. — E foi embora. Minha mãe se virou para mim. — Talvez eu tenha comprado um carro novo para você também. — Sorri. — Mas agora vou ajudar Lynn e Toya a arrumar as coisas, então preciso ir. Vai lá ver seu carro. Eu a empurrei em direção ao seu novo SUV e me virei. Shannon e

Corri e bati de cara em outra maldita porta. — Ai. — Meus olhos se abriram de repente, e esfreguei a testa. — Que merda é essa? Coloquei a mão na madeira e dei algumas batidinhas, certificando-me de que era sólida. — O quê? — Toya veio atrás de mim. Ela espiou por cima do meu ombro. — Isso é outra porta?Assenti. — Bem… — Ela me cutucou nas costas. — Abra. Estufei as bochechas. — Se eu não voltar, a culpa é sua. — Abri a segunda porta de uma vez, batendo-a contra a parede. — Que porra é essa! — Wendy gritou. — Caralho, funcionou. — Sussurrei, encarando minha amiga. — Funcionou! — Toya bateu palmas atrás de mim. — Amy! — Carly veio correndo, e eu abri os braços. — Oi, amor. — Abracei-a e depois a afastei suavemente ao me agachar. — Você foi uma boa menina para a tia Wendy? Wendy sorriu e assentiu. Carly saltitou. — Jogamos jogos de tabuleiro. Wendy suspirou. — Ela me venceu todas as vezes. Eu dei uma risadinha. — Que ótimo. — Olhei para cima. — Temos tud