O sol filtrava-se suavemente pelas cortinas do quarto, preenchendo o ambiente com uma luz dourada e acolhedora. O dia amanhecia tranquilo, e Isadora foi a primeira a acordar. Ainda com sono, virou-se devagar, observando Fernando dormir ao seu lado com uma paz rara em seu semblante.Ela sorriu ao ver a mão dele repousada sobre sua barriga, como se mesmo adormecido ele protegesse Esperança. Com cuidado, levou os dedos aos cabelos dele e começou a acariciá-los devagar. Fernando abriu os olhos pouco depois, sentindo o toque suave da mulher que amava.— Bom dia, meu amor… — ela sussurrou, a voz cheia de ternura.— Bom dia, rainha da minha vida… e da minha filhinha — ele respondeu com um sorriso sonolento e apaixonado. — Você está bem?— Estou. Melhor impossível. Ela está mais calma hoje — Isadora disse, colocando a mão sobre a dele, ainda pousada sobre sua barriga.— Acho que ela gostou do nome. — Ele sorriu com orgulho. — Esperança… nossa Esperança.Eles ficaram ali por mais alguns minutos

O sol filtrava pela cortina, dourando o quarto ainda impregnado pelos aromas da noite anterior. O silêncio era quebrado apenas pelo som suave da respiração de Isadora, que despertava lentamente, envolta pelos braços de Fernando.Ele ainda dormia, os traços relaxados, mas mesmo assim mantinha o corpo colado ao dela, como se precisasse senti-la a cada segundo.Isadora se aninhou mais contra o peito dele, e ali ficou por instantes, ouvindo o coração de Fernando bater firme — aquele som já era um lar. Ela ergueu os olhos e encontrou o olhar dele já acordado, devorando-a em silêncio.— “Bom dia, Executor.” — ela sussurrou, a voz rouca da manhã.— “Bom dia, minha tentação...”E então os lábios se encontraram.Primeiro com calma, depois com fome. Beijos molhados, profundos, desesperados. O calor crescia entre eles como um incêndio antigo que nunca se apagava — apenas adormecia.Em poucos segundos, Fernando já tinha empurrado o corpo de Isadora contra o colchão e a virado de bruços, fazendo co

O sol já se preparava para se esconder quando o carro de Fernando e Isadora entrou pelos portões da mansão. O retorno ao lar tinha gosto de aconchego, de família — e foi exatamente isso que encontraram ao abrir a porta.Leonardo estava correndo atrás de Lorenzo, o pequeno rapazinho já com quase um ano de idade, se segurando nas laterais dos móveis com os passos cambaleantes de quem descobria o mundo. A gargalhada dele ecoava como música, enchendo o ambiente de alegria.— “Lorenzo! Vem cá, moleque!” — Leonardo ria, mas não conseguia acompanhar o ritmo do filho, que se escondia atrás do sofá.Samara, com uma fatia generosa de bolo de cenoura com cobertura de chocolate nas mãos, observava a cena e ria, os olhos brilhando ao ver o marido e o filho naquele caos tão delicioso. Ela olhou para a porta e sorriu largo ao ver o casal chegando.— “Até que enfim! Contem tudo! Mas antes, tomem um pedaço de bolo. Tá fresquinho!”Cecilia estava sentada em uma das poltronas, com as duas quadrigêmeas no

Assim que entraram em casa, Isadora mal teve tempo de se sentar confortavelmente no sofá, envolta por almofadas, quando Fernando se inclinou sobre ela, segurou seu rosto com as duas mãos e a beijou profundamente. Um beijo lento, carinhoso, cheio de intenção.— "Fica aqui, meu amor. Não sai do lugar." — ele disse, misterioso.Isadora arqueou uma sobrancelha, desconfiada.— "O que você tá aprontando, Fernando?"Ele apenas sorriu, aquele sorrisinho de canto malicioso, e saiu da sala sem dar mais nenhuma pista.— "Fernando..." — ela chamou, mas ele já havia sumido escada acima.Isadora bufou e se afundou no sofá, acariciando a barriga. — "Acho que seu pai tá aprontando alguma coisa, filha..."Ela não estava errada.Algumas horas antes, na casa dos irmãos...Fernando tinha ligado para Samara e Cecília com um plano ousado. Já que Isadora queria tanto um curso para entender melhor o universo do parto, ele prepararia um “curso prático” à moda da Trindade.— "Preciso que vocês contem tudo pra I

O sol mal tinha terminado de subir no céu quando o aroma do café fresco invadiu a mansão. Isadora estava na cozinha com um moletom leve, os cabelos presos em um coque despojado e a mão repousando na barriga já bem redonda. Fernando, ao lado, preparava torradas com geleia, olhando para ela com um carinho quase sagrado.— “Acho que hoje é o dia perfeito pra terminar a bolsa da maternidade.” — disse ela, com um sorriso calmo.Fernando levantou a cabeça na hora. — “Já não tava pronta? Eu fiz um inventário mental de tudo, inclusive calculei até o número de cuecas reservas pra mim…”— “Você não vai precisar de cueca, vai estar tão ansioso que vai esquecer de respirar.” — ela respondeu, rindo. E ele mostrou a língua a ela.Depois do café, eles seguiram para o quarto da bebê. A decoração estava um sonho: tons de rosa claro com toques de branco, ursinhos delicados espalhados por prateleiras e um berço que mais parecia saído de um conto de fadas.Fernando abriu a caixa com a lista que as Damas d