POV TAYLAPelo menos Cheshire não se debateu contra mim, me arranhando por inteira, que era o que costumava fazer. Quando abri a porta de casa, vi minha irmã sentada no sofá, coberta por uma toalha, os cabelos úmidos, recém saída do banho. Mamãe apontava o dedo na direção dela, certamente a culpando por alguma coisa.As duas pararam imediatamente quando entrei na casa. Sirena tentou levantar-se, mas mamãe a impediu, empurrando-a contra o sofá.Minha mãe me olhou dos pés a cabeça, deparando-se com a camiseta larga que cobria meu corpo.- Chegou a pessoa mais falada da cidade... A que será notícia eterna!- Mãe, por favor... – Sirena tentou amenizar a fala dela.- Será sempre lembrada como a vagabunda de Solidão... Mais uma vez o passado bate à porta... É muita desgraça para uma s&oacut

De tudo que ele disse, só uma palavra ecoou na minha mente: “amor”. Aquilo existia de fato? Por que o amor era tão doloroso? Aydan realmente sentia amor por mim?Eu nunca tinha entrado num avião. E viajar para Noriah Norte sempre foi um sonho distante. No entanto lá estava eu, tentando fazer com que Cheshire pudesse ir para outro país comigo, sem entender absolutamente nada sobre animais e viagens internacionais.Enfim... Depois de muita briga e a intervenção de Aydan mesmo de longe, Cheshire conseguiu partir de Noriah Sul comigo.Quando cheguei em Noriah Norte, tremendo mais que as árvores do rancho Palmer em dia de tempestade, tamanha tensão por conta do voo e de tudo que tinha acontecido na minha vida nas últimas 24 horas, escorei-me numa parede e tentei focar no chão. Tudo girava ao meu redor e parecia que a única coisa que existia era meu corpo, que só se

- Eu... Entendo. – Peguei a mão dele, tentando entender.- Sobre o noivado... – riu.- Eu... Sei que falou para dar uma desculpa. Tudo bem! Ou... Eles achariam ruim eu estar aqui morando na sua casa... Se não fosse a sua noiva, namorada ou algo do tipo?- Eles não se intrometem na minha casa... Ou ao menos não deveriam. Mas estão felizes por você estar aqui.- Você tinha falado com eles sobre mim?- Sim.- Isto quer dizer que... O que tinha entre nós... Eu estraguei completamente?Aydan riu:- Você já foi cobrada pela sua mãe, não é mesmo? Tipo... Quando foi conhecer o rapaz da igreja que ela queria, mesmo sabendo que daria errado.- Sim... Entendo. Acha que a gente vai dar errado! E não, longe de mim querer reatar o que a gente teve... Eu não pensei nisto.- Falei sobre você porque eles me cobra

Trabalhar no escritório de advocacia dos Muller me fez bem. Assim como Aydan, todos os sócios do senhor Conn que trabalhavam lá eram gentis e educados. E o fato de saberem que eu morava com Aydan fazia com que me respeitassem e me tratassem de forma quase igual, embora eu fosse somente a pessoa que atualizava os processos verificando o andamento na internet.Fui almoçar com Aydan naquele dia e ainda no restaurante lhe contei sobre o que Sirena havia me falado sobre o fato de Endrick não ter podido construir no terreno por conta do que Nona havia feito. Aydan disse que iria verificar o que estava acontecendo.Repeti a sobremesa duas vezes, porque nunca comi nada tão maravilhoso na vida: um tal petit gateau.- Talvez eu deva contratar alguém só para fazer petit gateau para você, amor! – Aydan riu enquanto me observava atentamente, de forma divertida.- Tenho uma vontade incontrolável