Carolina BorgesO susto foi grande. Nunca esperei ver o Fabrício trabalhando no Rio de Janeiro, muito menos tão perto de mim. Na verdade, nunca esperava vê-lo de novo, foi justamente para fugir dele que deixei Manaus. Lá, a maioria das médicas fazia plantão em vários hospitais, e ele sempre aparecia onde eu trabalhava.Parecia que ele me perseguia, e isso me encheu de desespero. Decidi ir o mais longe que pude, mas, para meu azar, não foi suficiente. Ao ver a foto em minhas mãos, percebi que ele sabe que estou por perto. Sua expressão, aquele sorriso, parecia dizer: “Te achei”.Mas se ele acha que serei uma presa fácil como naquela noite, está enganado. Desta vez, vou lutar. Ele não tornará a pôr as mãos em mim. Envolver-me com um traficante e ter um amigo mafioso tem suas vantagens, e pretendo usá-las. Vou pedir a ajuda deles para resolver isso.Fiquei tão nervosa que o Alex me carregou para o hospital. Assustei-me ao saber que fiquei desacordada por mais de três horas, sinal de um p
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