Antoni Armand Hoje era segunda, eu não conseguia me concentrar em nada, nenhum documento, não conseguia fazer um projeto por mais simples que fosse. Eu podia sentir o cheiro da Bella na minha pela, lembrar de cada feição que ela fazia enquanto estávamos na cama. Na minha cabeça era uma sucessão de momentos em que eu passei do seu lado, das risadas que ela dava, da sua voz doce. Tudo isso estava sendo uma maldita tortura, mas eu não podia simplesmente dizer "não vai por que eu estou apaixonado", é o sonho dela, eu não quero ser o cara egoista que faz ela abrir mão do que quer por mim, mesmo que ser compreensivo esteja me matando. As portas duplas da minha sala se abrem de uma vez, era como se eu tivesse tendo um dejavu dessa cena, mas em vez da minha bailarina, quem entra como um furacão é minha irmã. — me diz que você não deixou a Bella ir pro outro lado do mundo ? – ela pergunta espalmando as duas mãos na minha mesa — Rússia é muito longe – choraminga — Analice eu não

Isabella Cavalieri Acordo com um barulho estridente de telefone tocando, abro os olhos e encaro o Armand dormindo, pego meu celular vendo o nome da minha mãe brilhando na tela. Início de chamada 📞 — oi mãe — já desembarcou ? Como é a escola, é ótima igual vimos na internet — na verdade, eu nem embarquei na verdade — como assim não embarcou? Você perdeu a noção ? — entre a minha felicidade, e um sonho da senhora, eu escolhi ser feliz, não vou me sujeitar a fazer o que você quer. Ela da uma risada estranha — eu acho melhor você pegar o primeiro avião pra Rússia, você não sabe o quanto eu posso ser ruim Isabella. Sinto a mão do Armandi no meu ombro e ele faz sinal pro telefone, e quando eu mostro a ele, ele coloca no viva voz. — eu não vou, eu não quero ir, eu quero seguir minha vida em paz, fazer o que eu sonho — pois então você se prepara, eu vou acabar com seu namoradinho, eu vou inventar tanta coisa sobre ele, que ele não vai ser ninguém, quem vai contra u

Isabella Cavalieri 🔞🔞🔞🔞 Estava de costas pra porta, tentando me acalmar quando ouvir a porta fechando e o som de passos, que eu sei bem que é do Armand. Me viro o encarando, caminho um pouco mais pra perto de onde ele está e suspiro — sei que te devo desculpas pela cena lá fora, mas eu ainda estou muito puta pra isso. Ele sorri de lado e vem mais próximo de mim, tenta me puxar mas eu me afasto — nem chega perto, eu estou puta de raiva — Bella eu não tive culpa, nem sabia que ela estava aqui. — eu sei, estou puta comigo que me apaixonei por um libertino safado, com uma ex sem noção, por que não podia ter me apaixonado por um homem tranquilo – choramingo Ele gargalha, e vem até mim dessa vez ele é mais rápido e me puxa pela cintura grudando seu corpo no meu, sua outra mão vai pra minha nuca onde ele puxa pra ficar a centímetros da sua boca — por que você nasceu pra ser minha, por que só eu consigo te deixar excitada sem nem mesmo beijar você — metido presunçoso d

Antoni Armand A luz da lua atravessa a janela, cortando a penumbra do quarto. O brilho suave ilumina Bella, de pé à minha frente, e eu me pego perdido na visão dela. Tudo parece suspenso no ar. O tempo, os sons lá fora, até mesmo minha respiração. Só consigo me focar nela. A aliança no dedo dela brilha mais que qualquer estrela lá fora. E é minha. Ela é minha. Esse pensamento não para de martelar na minha mente desde que coloquei o anel em seu dedo. O pedido tinha sido perfeito, o sorriso dela, a maneira como seus olhos brilharam quando disse “sim”. Mas agora, depois de toda a emoção, o que eu sinto é algo muito mais primitivo. Não há como disfarçar o desejo que queima dentro de mim. — Você sabe o quanto eu te quero agora, não sabe? — A minha voz sai baixa e rouca, carregada de um desejo que está fervendo sob a superfície desde o início da noite. Bella morde o lábio inferior, aquele gesto que sempre faz meu coração disparar e, sem uma palavra, seus olhos encontram os meus

Isabella Cavalieri 2 meses depois Quando Armand me disse que ia ser puxado eu não sabia o quanto, eu estava alinhando as coisas sobre a apresentação de Natal com a Analice, ensaiando com as pequenas que iriam comigo, ensaiando com as adolescentes que iam se apresentar comigo, e ainda ensaiando uma coreografia só minha e da kira. Além disso já começava a correr atrás de data na igreja para o casamento, data no cartório, bife, bolo, tudo isso com antecedência, correndo atrás de salão pra festa de casamento que seria logo, mês que vem já seria o Natal, o casamento seria em fevereiro, então estava muito em cima, mas ainda sim estava correndo, nessa hora eu queria que minha mãe fosse diferente, que pudesse estar ao meu lado, mas não, ela é a pior pessoa que poderia me ajudar nesse momento. — Isa você está bem ? – Analice pergunta durante nossa reunião — eu não sei, ando tão exausta, com tanta enxaqueca, zonza, meu estômago nem café da manhã tá aceitando mais — você preci