Lívia O cheiro afrodisíaco dele e extremamente saboroso, e como se eu sentisse o gosto de sua pele em mim, me viciou. Dessa vez não vou olhar a paisagem, reprimir Nix da última vez não deu muito certo, então Inalo profundamente deixando que ela se delicie com ele, e aviso que quando chegarmos o teremos. Ela parece um filhote negociando doces mas aceita esperar. Sigo a viagem com olhando seus braços músculos, acompanhando sua palma deslizando no volante, seu perfil concentrado na estrada até que ele me olha e me dá aquele sorriso encantador, que vejo pouco. Resolvo que não esperarei até em casa. Abro o botão da sua calça e começo gentilmente a acariciar seus membro, vejo os nós de seus dedos firmarem no volante. Ele me dá um sorriso malicioso, que sei que ficarei de buce.ta ardendo mais tarde. E desço minha cabeça e lambo primeiro a cabeça brilhando com seu pré gozo, depois enfio tudo que consigo do seu gordo e grande pau em minha boca. Em resposta minha calcinha fica toda molhada, m

Lívia Eu acordei suada, satisfeita e completamente... confusa. Depois de continuarmos a noite toda em nossa luxúria. O cheiro de Antero ainda estava por toda parte — em mim, nos lençóis, no ar. Aquela mistura intensa de madeira, tempestade e pecado. Meu corpo ainda latejava em lugares que, sinceramente, nem sabia que podiam pulsar tanto tempo depois. Mas a confusão não vinha do prazer (esse estava bem resolvido, obrigada). Vinha do quê, exatamente? Do terceiro elemento. Virei de lado e encarei o teto. Sabia que aquele Lobo — Amiel — tinha entrado no quarto. Eu estava ocupada demais para dar atenção, é verdade. Mas algo nele acendeu uma coisa dentro de mim. Não foi só o susto. E, ok, ele era bonito. Muito bonito. Daquele tipo que dá raiva de tão bonito, com aquele ar sereno de quem medita antes de destruir corações. Mas o problema não foi só esse. Foi a sensação. Quando ele apareceu, meu corpo reagiu como se já o conhecesse. Não a mente, mas o corpo — como se meu sangue re

Lívia Vesti a roupa mais neutra possível nada de couro ou decotes.- pelo menos era rosé pra não parecer que eu ia em um funeral — E fui ao palácio com a desculpa de que precisava falar com o Antero. Na verdade, eu queria mesmo era conversar com o rei. O assunto era sério. Muito mais sério do que qualquer crise de ciúmes ou matilha rebelde. A Eliz descobrira que o ex-noivo estava comprando as dívidas das matilhas vizinhas, uma a uma, e pretendia usar isso para absorver a dela. Cheguei ao portão. Dois guardas me barraram com cara de quem já estava cansado antes mesmo do turno começar. — Sou a esposa do Antero. — Cruzei os braços. — E se vocês quiserem evitar confusão, me deixem entrar. Eles se entreolharam. Um deles murmurou algo como “melhor não arriscar” e liberaram a passagem. Dentro do palácio, fui direto ao escritório do rei. Ele me recebeu com a mesma calma de sempre, aquele tipo de serenidade que só quem viveu uns seiscentos anos consegue fingir direito. — Sua Majesta

🐺Amiel A fêmea à minha frente gemia como uma cabra. Enfiei a mão, tapando sua boca, e a calei. Maldição. Meu lobo gritava como um bicho enjaulado — não queria o cheiro dela. Entrei mais fundo, mais bruto do que o de costume, tentando me concentrar apenas no prazer físico. Normalmente sou bem-humorado, mas todo meu riso morreu quando soube que minha fêmea também é companheira de Antero, o gama real. Antero era o macho centrado, o que sonhava com uma família. Eu queria chegar aos mil anos sem encontrar ninguém, porra! Finalmente consegui gozar. Me afastei dela, puxei minhas calças e ajeitei as roupas com pressa. Nem me dei o trabalho de tirar tudo. O prazer não passou da carne — vazio, monótono, mecânico. Caminhei até a porta, ajustando o cinto. — Ei! Não quer ficar um pouquinho...? — ela perguntou, manhosa. A voz dela causou um asco no meu lobo. Senti os pelos da nuca se arrepiarem. — Na próxima, quem sabe. Tenho negócios a resolver por agora. — Pisquei para ela com sarcasmo e f

Lívia Minha Lycan estava choramingando no fundo da minha cabeça. Não com aquele drama de lágrima solitária escorrendo pela bochecha, mas com soluços altos e acusações passivo-agressivas.— Você magoou o nosso lobo — ela dizia, com a voz embargada e cheia de indignação. — E na frente da sogra!Não que ela estivesse errada. Se Antero tivesse feito o mesmo comigo, eu já teria virado do avesso.Será que era culpa dos hormônios da gravidez? Um calor subia pelo meu corpo, junto com a vergonha de ter olhado para Amiel como quem olha para um bolo de chocolate recém-saído do forno — Enquanto meu companheiro de alma estava do lado, com olhos de cão molhado e coração partido.Fiz minha melhor cara de “filhote arrependida”, aquela que usava quando quebrava algo na casa da minha avó e culpava o gato.— Me desculpe... — falei num sussurro tão baixo que até o vento fez "hã?" — Eu realmente não sei por que minha forma humana fica descontrolada quando ele aparece. Talvez seja... sei lá, os hormônios