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Todos os capítulos do Capturada pelo Alfa Cruel: Capítulo 231 - Capítulo 240

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230. Um novo aliado

StefanosA trilha estava cada vez mais úmida, como se a floresta sentisse a presença do mal. O cheiro da Nuria ainda marcava o ar como um rastro sagrado, e eu o seguia como se fosse o último fio de sanidade que me restava.Minha filha estava dentro dela.Minha Luna... e meu filhote... capturados."Mais cinco quilômetros," rosnou Mark ao meu lado. "O cheiro está mais fresco. Eles passaram com ela por aqui a pouco tempo."Assenti, sem parar.Foi quando os arbustos adiante se abriram. Um grupo de lobos saiu de dentro da mata arrastando dois corpos ferido,

231. Não estava nos meus planos

Diana"O Alfa Supremo está se aproximando da fronteira, senhora."O soldado parou diante de mim, curvando a cabeça com respeito. Meu sorriso se abriu lentamente, como uma lâmina sendo desembainhada."Perfeito," murmurei. "Está tudo no lugar?""Sim, senhora. As armadilhas estão posicionadas. Os batedores espalhados. Ninguém entra ou sai sem ser notado.""Você tem certeza disso?" minha voz cortou o ar como uma lâmina. "Porque da última vez que me disseram isso, perdemos uma base inteira! Eu quero nomes, quero a localização exata de cada armadilha e quero um relat&oa

JohanO som da sirene cortou o ar como uma lâmina.Me levantei no mesmo instante, o corpo ainda fraco, mas o lobo desperto. Os olhos encontraram as barras da cela como se elas não pudessem mais me conter."Ele está chegando..." murmurei, o coração acelerado. "Meu tio... ele está perto."Ouvi Nuria se aproximar das grades da cela dela, sua respiração estava agitada e o coração disparado."Tenho certeza que ele já deve estar mais perto do que a Diana imagina. Ele não deixaria que a sirene tocasse, se já não tivesse um plano."

233. O começo do fim

StefanosA fumaça ainda subia da base recém-destruída.O chão estava coberto de cinzas, corpos, e juramentos quebrados.Atrás de mim, meus lobos observavam em silêncio. Nem mesmo a vitória fez alguém sorrir. Não depois do que encontramos aqui."Era pra ser uma armadilha," disse Mark, parando ao meu lado. "Mas falhou. Não fez nem cócegas em você."Assenti, os olhos fixos nas marcas de explosivos que mal tinham arranhado minha pele.“Eles acham que conseguem me conter com ferro e pólvora,” murmurei. “Mas hoje… o mundo vai

DianaO choro do meu filho ainda ecoava pelos corredores quando me levantei da cama.O sangue escorria pelas minhas coxas. A cabeça girava. A vista escurecia por segundos. Mas eu não parei. Só olhei para ele, minúsculo, frágil, adormecido entre os braços do meu pai.Inclinei-me, mesmo com o corpo gritando de dor, e beijei sua testa quente."Você não nasceu de uma fraca. E não será criado como um fraco. Terá orgulho de quem é, assim como eu tenho de quem sou. Você nasceu para ser o nosso destruidor. Nasceu para limpar o mundo do que são as aberrações. Juntos seremos a força vingadora do mundo lupino."

235. A Marcha do Lobo Mau

StefanosA paisagem à frente parecia saída de um pesadelo que alguém tentou varrer pra debaixo do tapete.Ruínas fumegantes.Patas cobertas de sangue.Gritos que ainda ecoavam das últimas execuções.A Eclipse caiu.O céu estava encoberto. O cheiro de fumaça ainda dançava no ar. O sangue secava sob nossas garras. E à frente...A mansão.O castelo da serpente.A última toca de cobras.Rylan surgiu entre os escombros, com o olhar frio de quem sobreviveu ao caos."Não há mais resistência, Stefanos. Nenhuma patrulha, nenhuma fronteira de pé. Os que tentaram... agora são só marcas no chão."Assenti, sem dizer nada. Meu peito ainda subia e descia como se a guerra não tivesse acabado.Porque, pra mim, a guerra só termina quando eu senti-se Nuria nos m

236. Eu vim te pegar

StefanosO silêncio entre nós era espesso, denso como o cheiro de sangue naquela mansão maldita.Adrian desceu os últimos degraus da escada, os olhos cravados em mim. Postura ereta, queixo erguido, como se ainda fosse o braço direito de algo que já estava morto."Você está invadindo minha casa, Varkas," ele disse, cuspindo meu nome com desprezo. "Mas não vai sair daqui inteiro."Soltei um riso curto, seco, cruel."Você acha mesmo que essa espelunca é sua?" Cruzei os braços, os olhos fixos nele. "A Eclipse caiu, beta. Só sobrou você... e a vadia que você jurou seguir."Ele rosnou. Um som mais desesperado do que ameaçador."Assim como você protege a sua... Eu vou proteger a minha. A Diana não está sozinha."Avancei mais um passo, e o rosnado que saiu de mim reverbe

237. Reencontro

JohanO mundo inteiro começou a tremer.Primeiro, um estalo. Depois, o subterrâneo da Eclipse se transformou em um tambor surdo de caos."Estão explodindo tudo..." murmurei, os olhos se voltando para cima. A poeira caiu do teto em pequenos jorros, como se o próprio inferno estivesse colapsando sobre nossas cabeças.Nuria se agarrou à parede, os olhos arregalados. "O que vamos fazer?"Os lobos que nos resgataram já estavam de pé, em alerta total."A mansão vai ruir! Precisamos sair agora!"Peguei Nuria pela cintura sem pensar, protegendo o ventre dela com meu corpo. “Vamos!”Correndo pelos túneis apertados, sentia as paredes pulsando como se estivessem vivas. Estalando. Rachando. O som das explosões era cada vez mais alto. O calor vinha pelas fendas como um aviso de que não havi

Johan"Você não precisa fazer isso, Diana."Minha voz tremia, mas meus braços seguravam firme o pequeno corpo em meu peito. Ele ainda chorava. Tão pequeno. Tão indefeso. Tão meu."Você não entende," ela disse, com os olhos brilhando. "Isso aqui tudo... era pra ser nosso. A nova Era. A redenção do sangue lupino. Mas você seu sangue se uniu aquela aberração. Você contaminou tudo, mas eu vou purificar. Eu não... meu filho vai. A mistura do sangue dele, vai trazer luz a cegueira do mundo. Ele vai provar para todos o que as millenares são de verdade."Ela deu mais um passo, o chão rachando sob os pés. O sangue escorria pelas pernas dela. Os cabelos desgrenhados. O olhar... perdido entre o amor e o abismo."Nosso filho não é um vingador," sussurrei, tentando recuar. "Ele é só um bebê que

StefanosO corpo do Johan ainda estava quente nos meus braços quando me levantei, o deixando ali no chão.Mas a alma dele já tinha ido.A raiva... ah, a raiva era tudo o que restava."Você tá vendo isso, Deusa?!" rugi para o nada. "Ela matou meu sobrinho. Levou o bebê. A maldita Eclipse ainda respira! E foi você quem deixou isso acontecer!"Me transformei no meio da frase, sem aviso, sem controle. As garras estalaram, os ossos quebraram e se reorganizaram. Eu não sentia dor. Só fúria. Uma fúria tão densa que parecia derreter a pele.

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