Já se passou uma semana desde o dia em que demiti Carlota. Uma semana desde que arranquei do meu ambiente profissional a cobra disfarçada que, por anos, se fingiu de fiel funcionária, mas que, na primeira oportunidade, mostrou os dentes para atacar alguém que sequer lhe fez mal algum. Aylin apenas chegou. Não se impôs, não ultrapassou ninguém. Apenas entrou na minha vida — e no meu coração — como um furacão silencioso que desestruturou tudo o que eu achava ter sob controle. E, por algum motivo mesquinho, isso incomodou Carlota a ponto de jogá-la contra uma maldita armadilha arquitetada junto com aquela Elisabeth. Um verdadeiro circo de baixarias. Inadmissível. Colocar alguém como a Elisabeth dentro da minha empresa sem autorização, e ainda por cima com a intenção de difamar a mulher que carrego ao meu lado, foi o estopim. A gota d’água. Demiti Carlota sem pestanejar, e ainda entrei com um processo formal, porque traição, para mim, tem um preço. E esse preço é alto.Desde então, os dia
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