229. CUIDANDO DELE
Apesar da surpresa, Gerônimo assentiu, aceitando a mão de Cristal. Ele a seguiu com cuidado, sentindo o peso de sua ferida, e juntos se dirigiram em busca do doutor Rossi. O silêncio entre eles agora era diferente, carregado de expectativas, mas também de possibilidades. — Quero acreditar em você, em nós, mas preciso da verdade, sem segredos — começou Cristal. — Devemos cuidar para que você melhore; depois conversaremos. O doutor Rossi encontrou um quarto onde esperar, aproveitou para colocar um soro e uma transfusão de sangue, pois o viu muito pálido. Gerônimo não soltou a mão de Cristal quando adormeceu, e ela se sentou ao seu lado. Ele a olhou, tão pálido e suado, com grandes olheiras, e, no entanto, estava ali com ela, acompanhando-a e cuidando dela no hospital. “Mas o que diabos você está fazendo, Cristal?”, recrimina-se. “Seu marido te mostrou que te ama mais do que a ninguém nesse mundo”. Pensando no que sua mãe lhe dissera, aparentemente é verdade que ele não quis e
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