Fiquei em silêncio, sem palavras, enquanto Lara continuava a falar.— Me encontre ao meio-dia. Eu fico no quinto andar, no último apartamento à sua direita. Vou estar esperando.Ela se levantou e foi até a porta. — Só mais uma coisa. — Ela chamou. — Juro pelos deuses que não tenho segundas intenções. E estou animada com isso. — Disse, com um sorriso no rosto.Ela era bonita; eu podia entender por que Alexander a escolheu.…Observei enquanto Aric dava instruções aos treinandos, ensinando-os a aplicar um golpe inesperado contra o oponente. Eles ouviam com atenção. Ele me viu e acenou; eu retribuí o aceno. Assim que terminou com eles, veio até mim.— Quer lutar?— Vamos lá, você não está cansado de perder?— Eu só perdi para você duas vezes em treinos. Na maioria das vezes, acaba em empate — ou você trapaceia para vencer.Eu realmente trapaceio às vezes, mas não dá para esperar que seus inimigos sejam lutadores honrados; eu só estava treinando ele para ser um guerreiro melhor.— Eu queri

Estávamos ambos nus. Meus olhos nunca se afastaram dele; ele avançou em minha direção, me pegou no colo e me colocou na cama.— Você não faz a menor ideia do que acabou de despertar.Inclinei-me mais perto, meus lábios junto aos dele, perto dos ouvidos.— Oh, eu sei. — Sussurrei.Como um homem faminto, ele arrancou minha lingerie, jogando-a no chão.O calor se acumulou entre minhas pernas; nunca estive tão pronta.— Espere.— Não tenho paciência, Kaida… estou a um segundo de te tomar como o animal que sou.— Você terá isso e muito mais se me deixar.Ele me olhou, um olhar divertido nos olhos, enquanto se virava para que eu ficasse por cima.— Não sou um homem muito curioso, mas hoje estou… o que você está planejando?— Não posso te contar, Alfa, mas posso te mostrar.Assumi minha posição; ele estava duro, firme e enorme. Lentamente, eu o penetrei e comecei a me mover. Eu o cavalgava, exatamente como Lara havia feito. Ele soltou um som gutural. Minhas mãos deslizaram pelo peito dele.—

— Desculpe por não ter te convidado para se juntar a mim. — Pedi desculpas.— Não estou com fome, mas você está.Limpei minha boca com o guardanapo de papel antes de colocá-lo de volta na bandeja.— Você deve estar enojado…— Não. Não estou. — Ele disse, caminhando até mim e pegando a bandeja. Segurei a manga de sua roupa. — Ela não pode saber, por favor… Ela me puniria por isso.Ele assentiu, mas a leve confusão estava claramente estampada em seu rosto.Levou a bandeja embora e voltou para sua posição; não disse mais nenhuma palavra. Esperei e esperei que Julia entrasse e me dissesse como havia tentado me testar e eu falhei, mas ela nunca apareceu.Mesmo quando a noite chegou.Na nona hora, desliguei o abajur, fechei meu livro e fui ao banheiro. Tomei um banho rápido antes de vestir minha camisola.Voltei para o quarto.— Você não é daqui, é? — Perguntei.— Não. — Ele respondeu. — Sou do Norte.— Não ouço muito sobre o Norte.— Fica longe daqui e é cercado por humanos.— Você é um lob

PONTO DE VISTA DE NARRADOR ANÔNIMOTrent Dawn sempre acreditou que viveria uma vida longa e plena — uma vida em que veria sua filha crescer, se apaixonar e ter filhos próprios. Mas a vida raramente segue conforme planejado. Agora, lá estava ele, deitado em seu leito de morte, aguardando o inevitável.Sua alcateia já não existia, e sua filha também havia partido. Tudo o que ele construiu ao longo dos anos já não restava, ele havia entregue tudo, mas não tivera outra escolha. Só desejava que, um dia, sua filha pudesse compreender que tudo o que ele fez foi por ela.Uma curandeira era a única que permanecia ao seu lado, cuidando dele pelo pouco tempo que lhe restava.Ele ouviu passos se aproximando. Ainda não era hora das medicações diárias da curandeira. Levantou o olhar, encarando a figura turva. Seus olhos estavam fracos, mas ele sabia exatamente quem era. A própria pessoa de quem ele tentava salvar sua filha. Sua ex-companheira, Cynthia.— Você é um homem muito forte, Alfa Trent... ou

PONTO DE VISTA DE KAIDAHavia tantas coisas que eu não sabia sobre Alexander. Mas agora eu conseguia entender por que ele escondia algumas delas. Eu sabia que sua falecida mãe era parcialmente demônio; será que ela teria perdido o controle – e foi isso que resultou nas marcas que deixou no próprio filho? Eu não conseguia imaginar Luna Riley fazendo isso em sã consciência. Alex não dizia mais do que já havia me contado antes; eu queria que ele confiasse em mim o suficiente para me dizer a verdade.Bati na porta do quarto de Lara; estava entreaberta.— Entre! — A voz dela chamou lá de dentro, e eu entrei, fechando a porta atrás de mim. Caminhei até o cômodo interno. Lá estava Lara, de joelhos, diante de um homem. Um homem nu. Ela tinha o pau dele na boca, enquanto a mão dele se enroscava em seus cabelos, fodendo a boca dela. Seus olhos permaneciam fechados, como se estivesse perdido em seu próprio mundo, e então ele acelerou, penetrando ainda mais fundo em sua garganta.— Oh, deuses. — G