Pedro HernandezDeixo os repórteres e caminho em direção ao elevador. Pretendo subir até minha sala para pegar alguns dossiês que preparei na semana passada. Quando entro em minha sala, estão todos como deixei. Iris vem logo atrás de mim, com seu jeito desengonçado e nervoso. Retiro o blazer e o coloco sobre o cabide, enquanto volto minha atenção aos papéis. Victor me deu uma boa ideia semana passada e deixei as coisas ajustadas, sei que o conselho vai me questionar sobre isso e quero ter uma carta na manga, assim não serei pego de surpresa. Há mais dossiês em minha mesa. Lembro-me de pedir a Iris que me trouxesse todos os acordos de Leonard e parcerias que ele fechou. Lendo os documentos, noto o nome de uma empresa que nunca havia visto antes. Mas o nome da “CEO” é muito familiar para mim. Barbara LeBlanc. Sei que estamos falando da modelo que sustenta a mentira de ser uma pessoa que não é há sete anos. Aquele bastardo fechou contratos cheios de fraudes. Empresas ilegais, com jogos

Adrielle HaleA reunião acabou as 11 da manhã. Estou a caminho de casa, não há muitas coisas para fazer no hospital hoje. Cada setor tem um médico responsável, eu só preciso garantir que tudo esteja bem alinhado. Meu telefone toca, com seu som invadindo o silêncio que deixei no carro após desligar o rádio. Eles falam sobre nós. Ouvi sobre a entrevista de Pedro mais cedo, também vi alguns vídeos após a reunião. Ele parece incomodado com a presença de Lilian Wood e eu não o culpo, com as emoções do fim de semana, nós dois estamos a ponto de entrar em um colapso, só precisamos saber quem fará isso primeiro. Atendo a ligação pelo comando no volante. O nome na tela me deixa ansiosa, não sei o que Sofia pode querer a essa hora do dia, mas presumo que seja sobre o filho ou Abby. — Sofia. — Eu a cumprimento, com um tom suave. — Adrielle. Desculpe se estiver atrapalhando algo. — Seu tom é calmo, como de costume. A calmaria de Pedro vem dela, isso é notável. Tanto na maneira como fala, quan

Adrielle Hale— A nossa casa sempre vai ser silenciosa assim? — Pergunto, não por estar incomodada com o silêncio, mas por estranhar isso. Não é bem assim que tenho vivido nos últimos anos. Mas gosto do silêncio confortável que temos aqui. Não carrega nenhuma tensão ou medo a espreita, apenas o silêncio calmo e pacato. — Bem, ela só será barulhenta se tivermos mais filhos. — Ele diz, de uma maneira tão distraída que ouso dizer que nem mesmo se preocupou com isso. Não estou pensando em mais filhos no momento. E não sei exatamente se é isso que Pedro realmente quer. As coisas agora estão um turbilhão de emoções. Se tivermos um bebê agora, seria muita coisa para lidar. Mesmo que a minha gravidez tenha sido calma, eu estava sozinha e fiz todos ao meu redor pararem suas vidas para me ajudar. Meu pai - que ainda trabalhava na construtora naquela época - sempre encontrava um tempo para ajudar. Ele e Jackson viraram algumas noites montando os moveis do quarto de Abby porque eles mesmos que

Pedro HernandezMeu corpo inteiro está em chamas, desejando ter ela o mais rápido possível, assim como sei que Adie também me deseja. Deixo beijos leves em seu pescoço, me certificando de que não deixarei marcas. Não é isso que ela quer. Seus dedos adentram os cabelos da minha nuca e o puxam com vontade. Seu corpo está forçando um contato maior com o meu. Abro um pequeno sorriso por ver o quão desesperada está, assim como eu estou.Me desfaço da cueca box e volto a me encaixar entre suas pernas. Elas estão abertas, me dando um bom espaço para penetrá-la. Seus olhos me encaram com tanto desejo quanto eu esperava que ela tivesse. Deslizo minha mão pelo seu corpo até chegar em sua intimidade e a acariciar para ter certeza de que está lubrificada o suficiente para não a machucar.Eu vou fodê-la. Com carinho. Meus dedos sentem o liquido que encharca sua intimidade e volto a acariciar seu clitóris com movimentos leves. Não introduzo nenhum dedo em sua entrada. Meu pau vai fazer isso. E est

Pedro HernandezDeixo o telefone de volta na mesinha e suspiro pesadamente. Isso é estranho. Bruno nunca desaparece assim ou fica sem sinal. Pego meu telefone outra vez e disco o número da minha mãe. Imagino que saiba onde ele se meteu ou, talvez, esteja em casa mesmo, ocupado com alguma coisa. No terceiro toque, ela atende e posso ouvir sua risada e de minhas tias do outro lado da linha. — Ele é realmente um cavalheiro, Sofia. — Ouço a voz de tia Margarita. — Sim, é mesmo. — Minha mãe diz, antes de se concentrar em nossa ligação. — Querido. Desculpe, suas tias e eu estávamos conversando. Está tudo bem?— Preciso que você me responda isso, mamãe. — Eu lhe respondo, enquanto massageio o rosto. — Estou tentando falar com Bruno, você sabe me dizer onde ele está?Ela fica alguns instantes em silêncio. — Eu não sei onde ele está, querido. Bruno saiu ontem a tarde e ainda não voltou. Ele me disse que estava retornando para casa mas ainda não chegou. — Minha mãe responde. Sinto um incômo