Fátima Maria MartinelliPassamos horas conversando, até que percebi que já estava bem tarde e que, se eu não encerrasse a noite, Ana Luiza iria trabalhar sem ter descansado um pouco.— Agora vai dormir, minha filha — falei, alisando seus cabelos. — Amanhã você tem que acordar cedo para o trabalho.— Boa noite, mãe... Te amo.— Também te amo, Ana. E nunca se esqueça disso.Ela foi para o quarto, e eu fiquei ali na sala por mais alguns minutos, com o coração apertado, mas cheio de amor.No dia seguinte, preparei o café para ela, que ficou animada, parecendo uma criança.— Filha, vou ficar com o Nando hoje, mas você tem que contratar uma babá.— Eu sei, mãe! A Lídia só está esperando eu ligar para ela, mas eu também vou colocá-lo em uma escola em horário integral. Ele vai fazer seis anos e precisa de atividades extracurriculares, além de fazer amizades com crianças da idade dele.— Isso é verdade! Como estou livre, posso ver isso pra você.— Obrigada, mãe. Se a senhora puder levá-lo junt
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