Enquanto Pietro tentava compor sua mente, seu filho estava prestes a declarar guerra não só a Franco, mas também a Luciano, seu próprio primo, esta seria uma guerra na qual um dos dois não sairia bem, ambos os jovens eram subestimados por seus próprios pais.Aldo tinha muito claro que Franco havia se metido com o mais sagrado que tinha, seu filho, isso não ia deixar passar despercebido tão facilmente, se tivesse que torturar diante de Franco sua filha, faria, mas que seu filho e as demais crianças voltassem, voltariam, esse Amato saberia que com esse jovem não ia se meter e sair ileso.Enquanto o avião onde tiravam os que restaram da família voava para um novo destino, Aldo ligou para a gente que normalmente trabalhava para ele, deu instruções para irem buscar Alessia Amato, ela seria a chave de tudo.Massimo não precisava ser um gênio para perceber o que seu sobrinho faria, a situação poderia ultrapassá-lo, então dirigiu em alta velocidade para a casa de Marco Barzinni. Chegando lá

Marco, depois de se equipar, saiu daquele galpão, Massimo havia pego duas armas, não estava seguro do plano de Marco, mas algo que tinha presente, era que o homem que estava ao seu lado era completamente diferente do que havia conhecido.Aparentemente, Marco sempre era um homem racional, frio, mas com a cabeça centrada, agora estava agindo sem pensar as coisas, aquilo lhe dava medo. Massimo realmente estava preocupado com Luciano, sua mãe poderia ir para o inferno, mas seu filho, ao estar com ela, seria arrastado ao mesmo destino que ela.Rapidamente, sem que Marco percebesse, Massimo enviou uma mensagem de texto: "Saia daí imediatamente." Quando Luciano recebeu aquela mensagem, não entendeu a que se referia, mas ao sair do quarto do hospital, pôde perceber que algo estranho devia estar acontecendo, o andar onde estavam ele e sua mãe se notava solitário, não é que tivessem muitos pacientes, mas isso não era normal.Luciano entendeu a mensagem, tentou mover sua mãe, Alessia se encont

Minutos mais tarde, Massimo chegava aos escritórios do Grupo Pellegrini. Não teve nenhum problema para entrar, Franco já o estava esperando.— Massimo... Que agradável surpresa! Hoje me visitou duas vezes!— Pare com as bobagens e traga as crianças...— Mmm... Mudança de planos, seus filhos ainda não chegaram, mas você pode assinar...— Acaso acha que sou idiota? Isso você já tinha planejado, não é?— Massimo, sabe bem que sou um homem de negócios. Seus filhos estão vivos, me servem mais vivos que mortos, mas eles ainda não chegaram...— Você é um desgraçado! Só está me fazendo perder tempo. Me diga, onde diabos estão?— Massimo, assine o maldito documento e os terá em casa antes do amanhecer...— Franco, acaso me acha idiota?Enquanto os dois estavam discutindo, o telefone de Franco começou a tocar. O homem o tirou e atendeu.— Por que não me surpreende que sairia com uma coisa dessas? — Disse Marco com voz séria, vendo-os de longe.— Marco?— Exatamente! Agora me diga, on

O motorista e uma equipe de sujeitos cuidavam de Aldo e das crianças. Chegaram ao aeroporto e lá já os esperava um avião particular para levá-los aonde pedissem.Aldo e as crianças subiram nele. Lá já o aguardavam sacolas com roupas para poder trocá-los, comida quente e alguns cobertores.Quando Aldo se certificou de que as 3 crianças estavam alimentadas, limpas e descansando, foi quando finalmente decidiu falar com Franco Amato com o telefone do homem que havia matado. Embora parecesse que Franco havia lido seu pensamento, já que o celular começou a tocar. Hesitou, mas no décimo toque atendeu:— Surpresa! Será melhor que se esconda no melhor lugar que encontrar, Franco Amato, porque não serei eu quem se encarregará de você, mas certamente Marco Barzinni já está te procurando e tem você claramente na mira, mais agora que as crianças estão comigo...Depois disso desligou e jogou o celular na água. Agora sim podiam decolar. Os levaria com ele aos Emirados Árabes, lá estariam seguros

Valeria chorou por vários minutos. Para ela era doloroso reconhecer que, em todo esse tempo, sempre sentiu culpa, uma culpa que estava infundada no que viveu no passado com Pietro. Ele havia sido um homem honesto no final, mas o coração de Valeria estava muito machucado, ela não havia conseguido corresponder como ele queria.Depois de sua morte, ela teve que viver com a culpa, uma culpa infundada pelas lembranças de um homem que fez tudo o possível para fazê-la feliz. Se bem Massimo não foi a melhor pessoa com ela, Valeria se agarrou à pessoa que lhe mostrou a única coisa que ela conhecia desde criança: maus-tratos, indiferença e abandono.Pietro lhe havia mostrado uma vida diferente, mas infelizmente os fantasmas de seu passado a seguiam e não lhe permitiram aceitar o futuro que ele lhe havia mostrado quando era jovem.— Valeria, devo te perguntar algo importante. — Disse a Dra. Serra depois de alguns minutos.— Sim... Me diga...— O que Marco significa para você?— Por que me p