Aldo chegou à escola, Enzo estava com os olhos cheios de lágrimas, estava furioso, seu avô ultimamente o havia levado à escola, ele já tinha uma rotina e seu pai não a seguia, isso provocou que o pequeno se exasperasse e fizesse birra. No final Aldo, já irritado, o repreendeu e obrigou a subir no carro, o que provocou que o menino fosse chorando metade do caminho.Ao chegar à escola, estacionou o carro e ajudou o menor a descer, este ainda estava irritado e suas bochechas tinham marcas de suas lágrimas.— Enzo, sei que é difícil que seu avô não esteja, mas você prometeu ser um bom menino, me ajude com isso, sei que não sou o avô, mas faço o meu maior esforço. — Disse Aldo tranquilamente.— À tarde diga ao avô Teodore que venha me buscar, entre vocês dois briguentos, prefiro ele. — Disse Enzo pegando sua mochila e entrando na escola.Aldo sentiu uma opressão no peito, era seu primeiro dia sem seu pai e já estava custando, não havia dúvida de que, embora Pietro fosse um homem reservado,

Massimo depois de vários minutos apareceu com Maurizio no colo e Paolo caminhando ao seu lado, ambos pareciam envergonhados, mas ao ver a comida na mesa o semblante mudou para uns dinossauros famintos. Sem hesitar e sem cumprimentar começaram a devorar o que havia em seus pratos servidos.— Já veem crianças, a comida está deliciosa. — Disse Matteo olhando-os de soslaio. — Onde estavam?— Vendo televisão... Você tinha razão! — Disse Massimo cruzando os braços. — Agora bem, acaso não pensam em cumprimentar? Está aqui Aldo e Paloma.— Oi, Aldo! Ambos cumprimentaram sem tirar os olhos da comida.— E Paloma?— Ela é da casa, então não conta... — Disse Maurizio tranquilamente.Paloma se sentiu um tanto estranha, ela nunca pensou que seus irmãos a vissem dessa maneira, isso a fez se sentir de certa forma bem. Embora se sentisse culpada, a situação em casa não estava das melhores e aqui ela se sentia confortável, era como se quisesse escapar dessa realidade.Vários minutos depois Aldo e Paloma

Após a discussão com Paloma, Valeria saiu do escritório e caminhou para seu quarto, sua mente estava cheia das coisas que sua filha havia lhe dito, uma coisa é ouvir de pessoas como Camila e Emma, que não tem sentido se agarrar a algo e outra é ouvir da sua própria filha.A vida estava sendo muito injusta, quando jovem tomou a decisão de amar Massimo e tudo saiu realmente mal, terminou com a alma e coração partidos, ele não havia sido a melhor de suas escolhas, mas o que podia esperar se só tinha 19 anos quando se casou.Agora que pensava, Pietro havia chegado antes ao seu coração, ele havia chegado desde que a avó Caterina os apresentou, ela não soube decidir bem naquele momento e terminou aceitando Massimo. Atualmente, sentia a mesma sensação, novamente havia escolhido Marco antes de Pietro, embora a diferença fosse o motivo que os uniu.— "Desculpe Marco, mas não é você, sou eu! Sou eu e todas as minhas más decisões!" – Disse mentalmente.--- Casa de Federico ---Marco estava deitad

Uma semana havia passado desde que Marco pediu para falar com seu advogado, mesmo tempo que levava desde que Federico havia falado com Valeria. No início, Federico acreditava que tudo isso era parte de um surto de ciúmes de Marco, mas ao falar com Valeria, ele mesmo pôde se dar conta do que seu amigo lhe disse, então, sem mais remédio, terminou contactando um advogado em Valoria.Marco solicitou o divórcio de maneira amigável, vinham dois filhos a caminho e tinham outros dois mais, o motivo seriam diferenças irreconciliáveis, não havia culpados, só que não podiam continuar juntos, por mais esforços que fizessem. O advogado sugeriu terapia de casal, mas Marco se negou, já que, se de algo estava certo, era de que já não eram um casal, doía aceitar, mas talvez nunca foram casal, ela só uniu sua vida, porque não havia outra, visto que a vida segue, mas não por verdadeiro e genuíno amor.A semana transcorreu normal, até que o advogado apareceu na casa de Federico com o acordo de divórcio, M

Haviam passado 3 semanas desde que Valeria assinou os documentos, basicamente ela agora era uma mulher livre. Gio havia ficado triste ao saber que seus pais estavam se separando, ele ainda era pequeno, com seus quase 6 anos, não entendia direito o que era se separar. Na mente do menino acreditava que era como o que o Enzo estava vivendo, seu avô vivia agora em outro país, ele sabia que cuidava da miss Celeste, mas nos fins de semana vinha visitá-lo sem falta. Gio entendia que assim era uma separação, tal como disse o avô do Enzo, quando terminassem as aulas, estariam juntos.Valeria tinha que arranjar forças de onde não tinha para se manter tranquila, fazia isso principalmente pelos seus pequenos. Desde o dia que na frente do Marco assinou os papéis de divórcio, não tiveram contato, ela preferiu que, se houvesse algo para revisar das crianças, a Camila ou Paloma se encarregassem. Outro duro golpe de realidade chegou quando percebeu que hoje tinha consulta com a ginecologista, haviam pa