Massimo rapidamente havia procedido a abrir o envelope, ele assim como Valeria sentiu uma forte opressão no peito. O envelope era muito parecido ao que em seu momento havia levado à sua ex-mulher para que lhe explicasse sobre o parentesco da filha de Pietro. Ao abrir o envelope e tirar o relatório, seu semblante empalideceu, era o mesmo relatório que ele havia queimado e que havia solicitado que se eliminasse todo rastro da prova.Se Massimo estava pálido, Marco teve que se sentar, não precisava ser um especialista em genética, era claro o que Luciano estava tentando dizer.— Marco, você uma vez me perdoou a vida. — Disse Luciano caminhando em direção a Leonardo para levar-lhe o envelope com os mesmos resultados que havia entregado a Massimo e a Marco. — Agora eu te entrego algo que pode te servir no futuro.Valeria só podia ver como o semblante de seu marido foi mudando pouco a pouco, conforme lia o resumo dos resultados.— MASSIMO! DO QUE DIABOS ESTÁ FALANDO LUCIANO! — Gritou Leo

Uma vez dentro, Alessia olhou para todos os lados, ela sentia como suas pernas se tornavam gelatina, jamais teria imaginado se ver nessa situação. Ao ver Massimo, Leonardo e Luciano, soube claramente o que estava acontecendo. Teria preferido estar em outro lugar, mas não, havia ficado segundo ela para auxiliar Marco, a quem havia decidido poderia ser seu próximo amante em potencial.— Massimo, que diabos quer? Não tem por que me tratar assim — disse Alessia indignada.— AH, NÃO! — Disse Massimo a pegando pelo braço e a sacudindo violentamente.— CHEGA! Deixe minha mãe em santa paz. — Disse Luciano ao ver como seu suposto pai violentava sua mãe.Luciano, por muito má mãe que fosse, não podia negar que ela às vezes poderia ser carinhosa, não podia negar que ela em algum momento foi amável e calorosa com ele.Massimo se virou para ver o que até agora sabia que era seu filho:— Que diabos você sabe? — Disse Massimo vendo Luciano com ira.— MASSIMO, JÁ CHEGA! PARE DE SE HUMILHAR! CLA

Massimo saiu da empresa, aquele lugar estava o matando ou melhor, se ele continuasse ali, era muito provável que ele mesmo matasse alguém. Laura tinha evitado que Massimo quebrasse o pescoço de sua esposa. Sim!, de sua esposa, essa que por 20 anos tinha ostentado o título de "Senhora Pellegrini", essa que com seus atos tinha manchado seu título, essa que por meio de uma gravidez o tinha amarrado e separado de quem poderia ter sido a mulher de sua vida.Toda sua maldita vida nos 20 anos que levavam ela o tinha enganado. Como isso podia ser possível? Ele jamais viu isso vindo, ele ainda lembra de ter segurado nos braços pela primeira vez "seu filho", vê-lo e sentir que era o mais importante a partir daquele momento. Massimo estava claro de que tinha feito mal no passado a Guadalupe, mas ao perdê-la, desejava que ela fosse feliz com Pietro. Se ela era feliz, ele seria feliz em vê-la assim, jamais teria imaginado que esse pequeno agora se converteria em um ser tão sombrio, tão cheio de ra

Massimo ficou vendo como Marco levava Guadalupe à força, quis segui-los, mas não sabia o quão prejudicial seria essa ação para ela. Claramente via nos olhos daquele homem a razão daquele comportamento tão agressivo, agora este estava se movendo baseado nos ciúmes, os malditos ciúmes. Ele sabia porque de certo modo alguma vez tinha reagido do mesmo jeito com Pietro.Era como se as memórias não tivessem anos, como se isso tivesse acabado de acontecer. Guadalupe levava duas semanas na casa de Pietro, depois daquele jantar desastroso de "aniversário" onde tudo se torceu e saiu irremediavelmente mal. Suas feridas iam sarando pouco a pouco, os hematomas pouco a pouco iam mudando de cor, ela parecia mais tranquila. Aquele que tinha sido seu lar por nove meses a reconfortava, ela sentia como se fosse seu lugar seguro.O fato de ter o mar perto lhe agradava. Sua vida tinha sido muito agitada quando esteve ali — trabalho, cursos e saídas com amigos, nunca teve oportunidade de entrar no mar e d

Massimo de todas as pessoas que poderiam ligar para ele, jamais teria imaginado receber uma ligação dessa pessoa. A surpresa foi enorme, mas sem hesitar atendeu. Hoje mais que nunca precisava dela, precisava pelo menos escutar sua voz.— Massimo? Massimo Pellegrini? — disse uma voz doce.— Olá...! — respondeu Massimo com as mãos trêmulas.— Olá Massimo! Sei que não deveria te ligar, mas hoje particularmente senti um enorme desejo de fazê-lo... — disse a voz do outro lado da linha.— Obrigado...! Você não sabe quanta vontade eu tinha de te escutar... — disse Massimo com um tom nostálgico.— Acho que estamos conectados! Hoje particularmente o dia todo me senti inquieta e a única pessoa que poderia me provocar isso é você, Massimo! Como você está?— Minha vida acabou de ir para a merda... Assim estou...— Sua vida já era uma merda! Você lembra?— Diana!— É a verdade, mesmo que você não reconheça!Fez-se um silêncio entre ambos. Massimo sabia muito bem que ela tinha razão, ela p