— O que foi? Por que está me olhando assim? — Os olhos dele brilharam ainda mais. — Sei, sou bonito. — Brincou.— Bonito? — Perguntei com divertimento, ele afirmou sem deixar de rir. — Bonito é boleto pago, você é no mínimo esplendoroso, maravilhoso e com uma beleza estonteante!— Aí já é exagero, Ana Beatriz. — Edward diz para depois gargalhar. — Você, sim, é maravilhosa e tem uma beleza estonteante. A voz dele tinha um tom quente e sensual que fazia-me recordar de uma tarde ensolarada no farol da Barra.— Sou comum perto de você. — Sorri quando ele fechou o sorriso. — Tudo bem, sei que sou bonita. — Ele me fitou surpreso. — O quê? Sei que tenho alguns momentos ruins, mas depois de você, Lourdes, Levi e Maria me falarem tanto isso, acha que não vou acreditar?— E continuarei a falar! — Ele exclamou beijando o topo da minha cabeça. — Você pode acabar esquecendo.— Nisso você tem razão. — Dou um risonho. — Estou aprendendo a me amar direito. — Ele me fitou confuso. — Maria disse que o

Nossa viagem em Paris estava chegando ao fim e as meninas queriam muito conhecer a Torre Eiffel. Eu não entendia o porquê elas deixaram para última hora conhecer a tão sonhada torre, até chegarmos ao topo e ver Lourdes ajoelhar em frente ao Felipe e pedi-lo em casamento na frente de todas as pessoas.Lourdes é corajosa, não se intimidou com os olhares, aguardou paciente a resposta de Felipe, que estava petrificado, mas quando enfim ele tomou consciência do que estava acontecendo. Foi então, no lugar mais alto da torre Eiffel, ao som de aplausos e risos como cenário, que Felipe disse sim ao pedido feito por Lourdes.Como se o pedido não tivesse sido motivo de espanto e alegria para todos, eles decidiram se casar de imediato. Logo Felipe teve a brilhante ideia de viajarmos para Las Vegas.Assim que chegamos em Las Vegas, Felipe e Lourdes foram pessoalmente ao Marriage Bureau para obter a licença de casamento. Precisaram pagar uma Taxa de US$102 pelo documento, que equivale a R$523,27 re

— Não pretendo me demorar aqui. — Avisei a eles e sem esperar uma resposta, desci do carro. Cheguei à sala de visitas acompanhado por um agente penitenciário mal-humorado, que não respondia a nenhuma de minhas perguntas. Mas, decidi ignorar a falta de educação dele, pois estava nítido que ele não queria conversa. Caminhei a passos largos para a mesa que tive minha primeira conversa com o Maicon e sentei no mesmo lugar, enquanto o agente se afastou, voltando a se aproximar da porta em que entramos agora a pouco e lá mesmo ficou. Suspirei escondendo a minha irritação, mas, no fundo, algo me deixava em alerta, tentando imaginar o que esse homem quer tanto falar comigo depois de quase dois meses após o julgamento. Coisa boa não é! Reflito o vendo se aproximar da mesa. Parecia um dejavu. O vê me fez pensar em Maicon, mas eu sabia que a realidade entre eles são totalmente diferentes. Enquanto Maicon estava sujo, magro e faminto, André parecia estar muito bem, seus cabelos molhados dei

— Elas estão bem. — Sussurrarei. Paulo estava no banco do motorista, Maicon ao seu lado e Felipe no banco de trás, todos eles me fitando com preocupação, enquanto eu permanecia em silêncio. — O que foi? Que cara é essa? — Felipe perguntou assim que me acomodei em meu lugar. — Para minha casa, Paulo. — Avisei, mas ele continuou parado me encarando. — AGORA! — Bradei. — Calma, cara. — Felipe pediu. — O que está acontecendo? — Ana Beatriz está em perigo. — Como assim? — André disse que Cardoso contratou homens para sequestrar, machucar e matar minha Ana Beatriz. — Murmurei as últimas palavras angustiado. — Eu não consigo falar com ela ou as meninas. Parece que os homens só estavam esperando ela sair de casa. — Mas... — Paulo começou a dizer. — As meninas estão com ela. — Afirmei o fazendo engolir em seco. — Todas estão em perigo. — Avisei. — Vamos para minha casa, estou torcendo para que elas não tenham saído ainda. Vamos Paulo! — Pedir mais uma vez. — Felipe tenta ligar para Lou

— Eu também! Qual foi a mensagem que Maria mandou no grupo?— Lembrou de nosso almoço.— Preciso mesmo ir, amiga? Acho que vou dormir um pouco mais.— A não Bea, vamos, será divertido. É a primeira vez que saímos com outras mulheres.— Eu já saí com elas. — Voltei a lembrar.— Mas eu não! — Rebateu com tom de voz chateado. — Quero conhecer melhor a Fernanda. Trocar experiências sobre nossas gravidez. Mas não quero ir sem você.— Tudo bem! — Suspirei. — Eu vou! — Ouço Lourdes gritar eufórica. — Que horas? — 11h a Maria passará para nos pegar, depois que buscar a Fernanda.— E as crianças? — As questionei confusa.Levi pediu para ficar o final de semana com os gêmeos, deixei, pois Maria disse que tudo bem, mas agora sairemos, o carro não caberia todos nós e Lourdes não anda tendo um início fácil da gravidez, então optou em não dirigir durante a gestação.— As crianças ficaram com a senhora Vera e seu esposo.— Não será um incômodo para eles?— Não, eles que pediram... Não se preocupe,