— Por que essa mulher estava em seu colo, Edward? — Ela chegou e foi logo sentando, nem consegui reagir. — Por que está dando satisfação a essa mulherzinha, Edward. — Cala a boca. — Ordenei a Andréia. — Ela é a minha mulher, você não tem esse direito. — Mas... — CALA A BOCA! — Eu exclamei, furioso me levantando e ela emudeceu. — Essa não é a primeira vez que você faz algo assim. — Continuei a dizer, irritado baixei o tom de minha a fazendo recuar. — Já estou cansado de você, garota. Falarei uma última vez e não repetirei. — Ana Beatriz segurou em meu braço esquerdo me fazendo parar. Olhei em sua direção confuso. — Não invada o espaço dela. — Ela respondeu me puxando para trás. Andréia olhou surpresa para ela. — Andréia. — Tornei a falar. — Sei que você se faz de louca, mas conheço uma pessoa fingida de longe. — Bem isso! — Ouço Felipe dizer com ironia. — Sabe porque eu nunca me interessaria por você? — Perguntei, não deixando espaço para ela responder. — Você é imatura, sem noç

— Rapaz, Bea, você parece um Chihuahua quando fica bravo ao ver estranhos. — Felipe expressou divertido. — Fiquei com medo agora. — Ele brincou fazendo Ana Beatriz rir. — Uma Chihuahua com uma "matilha". — Maria rebateu sorrindo. — Ah! Pode acreditar. — Fernanda concordou. — Matilha de Chihuahua. — Ana Beatriz completou rindo. — Mesmo pequena, eu mordo, arranho... — E tem um chute potente. — emendei fazendo todos me encararem. Ana Beatriz me fitou e sorriu. — Verdade! — Ela afirmou divertida. — Agora eu fiquei com medo. — Disse Paulo com divertimento. — Então, Maria, quem é a alfa da "matilha"? — Todas nós? — Maria respondeu a Paulo, mas pareceu mais uma pergunta que uma resposta. — Não pode! — Paulo retrucou com uma fingida seriedade. — Por que não? — Fernanda perguntou-lhe se acomodando melhor no colo dele o fitando com atenção. — Em uma matilha há apenas um alfa e um beta. — A matilha é nossa, Paulo. — Ana Beatriz avisou rindo. — Fazemos as regras. — Maria completou igu

— Bea, vamos nos juntar às crianças no mar? — Vamos sim! — Concordei com um largo sorriso. — Vem conosco, Fernanda? — Não, Bea, estou um pouco enjoada. — Fernanda respondeu com um sorriso fraco e eu assenti. Senti pena de vê-la desanimada. Deve ser horrível! Imagino ao lembrar de Mainha grávida de Levi. A coitada vivia desmaiando, algo que não acontecia, quando estava grávida de mim. — Alguém mais quer ir? — Perguntei, mas nenhum deles quis ir. Felipe parecia pensativo, Edward e Maicon prometeram ir mais tarde e Paulo ficou para fazer companhia a Fernanda. Aproveitei que Edward iria ficar, então, deixei meu celular em cima da mesa e pedi para ele atender, caso Lourdes ligasse. Maria se levantou, tirou a sua tanga ficando apenas de biquíni e começou a passar protetor em sua pele. O biquíni ficou belíssimo em seu corpo cheio de curvas. Eu também levantei do colo do Edward e tirei minha blusa e bermuda sobre o olhar atento de meu namorado. Fiquei constrangida, pois ele não disfarç

— Viu meu celular? — Perguntei a Edward, sentando a cadeira ao lado da dele. Como Levi havia sentado na cadeira que era de Paulo, deduzi que ele fez isso para que eu sentasse em seu antigo lugar. Edward apontou com a cabeça em direção a Felipe, que até então estava em silêncio, olhando fixamente para algo abaixo da mesa. Franzi minhas sobrancelhas sem entender. — Está com meu celular, Felipe? — O questionei. Talvez por ouvi seu nome, ele saiu de seus devaneios. — Alguém me chamou? — Ele perguntou com a fisionomia confusa. — Está com meu celular? — Tornei a perguntar estendendo minha mão. Ele sorriu aparentemente sem graça e eu tornei a franzir minhas sobrancelhas, mas dessa vez de desconfiança. — Ele estava tocando, então atendi. — Felipe respondeu entregando o celular em minha mão. — Edward estava ocupado demais te observando, por isso atendi. — Se justificou. — Ei! — Edward exclamou. — Não venha... — Ele parou de falar olhando fixamente para Felipe. — É, eu estava te observan

— Não me recordo a última vez que eu rir assim. — Ele disse depois que se recompôs. — Obrigado Ana Beatriz. — Pediu ainda rindo. — Disponha! — Retruquei rindo, também. — Você sabe que estou brincando? — Sei, mas não me importaria que fosse verdade. — Ele me abraçou pelo ombro. — Você está preocupada com alguma coisa? Sei que algo mais está te preocupando. — Lourdes é quem me preocupa. — Como assim? — Ela está estranha e não me diz nada. — Entendo... Hum... Ela disse que tudo está bem, então para quê se preocupar antecipado? — Porque conheço a amiga que tenho, nem sempre o bem dela é realmente isso. Aprendi a ler nas entrelinhas. — Então, você e ela são parecidas nisso. — Um pouco, eu sou mais que ela. — Confessei sorrindo envergonhada. — Mas digo a mim que estou bem, mesmo não estando, pois acredito que a qualquer hora ficarei bem. — Não quero que você faça isso comigo, Ana Beatriz. — Ele pediu sério. — Quando eu perguntar se você está bem, quero que seja sincera, comigo. Me