— O senhor prometeu tio Edw, cuidar da gente, a Bea está triste por sua causa. Ela não diz, mas está, sei que está. Estou decepcionado com o senhor. Eu nem sabia como responder a ele. Fiquei envergonhado, uma criança chamando a minha atenção. Pedi perdão e prometir que resolveria isso, até pedi a Felipe que cuidasse deles para mim, pois eu me sentia tão mal, que a simples menção de levantar da cama me dava náuseas. Quando a vi nesta manhã, já me sentia melhor que na noite anterior. Ana Beatriz não parecia brava comigo, contudo, estava claro que não queria estar perto de mim naquele momento. Mas ainda assim quis cuidar de mim... Por que ela tem que ser tão boa? Engoli em seco. — Me perdoe por ficar longe por muito tempo. — Pedi a olhando nos olhos. Ela fechou o sorriso e retribuiu ao meu olhar. Pela primeira vez sua expressão estava indecifrável para mim. — Não concordo, mas, agora entendo o porquê você fez isso. — Entende? — Indaguei surpreso. — Você quis me dar um espaço para p

Os olhos de Ana Beatriz arregalaram quando encarou meu rosto enfurecido. Ela recuou e tornou a caminhar para a porta. Levantei da cama e caminhei a passos largos, segurei seu braço direito e a puxei para mim. — Never say goodbye to me. — Digo zangado, ela me fitou sem entender nada. Aspirei o ar com aparente frustração. — Nunca diga adeus para mim, Ana Beatriz, nunca. — Por que está irritado? Pensei que fosse isso que você queria. — Quero você aqui comigo. — Não tenho vergonha em dizer que te amo, mesmo depois de pouco tempo. Sei o que quero! E eu não quero ser a sua amante, Edward, não quero ter apenas uma noite com você. — Eu... Eu não sei se consigo dar o que você quer. — Eu não busco nenhum romance de cinema, Edward, pois sei que eles são cheios de dramas até chegar à felicidade ou algo parecido com a felicidade. Quero um amor leve, quero que a felicidade chegue logo no início e continue. Quero você ao meu lado, quero sexo apaixonado, ir ao cinema com meu namorado, jantar fo

— Eu não discuti, apenas fiquei chateada com o diagnóstico dele. — Que porra de diagnóstico é esse? Pensei que estivesse em um hospital particular. Entre naquele quarto e resolva isso. — Ele diz repetindo minhas palavras. Sorriu sem graça. — Eu estava cansada, nervosa e preocupada. Depois pedi desculpa e o médico aceitou. — Sei disso também! — Ele sorriu. — Não estou te criticando, gostei de você cuidar de mim, se importar. Agradeço por isso. — Não precisa agradecer, faço isso, porque gosto e me faz bem. — Ele me fitou em silêncio por longos segundos. — Você não me disse o que faz aqui... Está com fome? Dor? Você disse que está bem, mas sei lá...— Deixo minhas palavras suspensas e ele tornou a rir. — Estou muito bem. Completamente curado. — Edward toca em minha face e acaricia minha bochecha, meus olhos se fecham automaticamente e reprimi um gemido de satisfação. — Você precisa se cuidar. Felipe disse que você não estava se alimentando direito. Promete que melhorar em relação a