Eu não aguentei mais e rapidamente empurrei uma tigela de sopa na direção dele, interrompendo:— Comam, comam, bebam a sopa. Não vamos mais falar sobre isso! Vó, tia Júlia, parem de perguntar também. Eu sei o que fazer com a minha vida. Vou pensar com calma antes de tomar qualquer decisão.Cortei a conversa dos dois lados, só queria acabar logo com o almoço.Tia Júlia, percebendo que ela e minha avó juntas não eram páreo para Jean, imediatamente concordou comigo:— Isso, isso, comam logo. Daqui a pouco a comida esfria.Olhei de relance para Jean, soltei um suspiro de alívio e voltei minha atenção para a sopa. Ele também me olhou, mas seus olhos estavam cheios de um sorriso leve, sem nenhum sinal de desconforto ou tensão.Ele era assim. Alguém que, desde pequeno, tinha vivido grandes momentos, mantendo sempre confiança, calma e equilíbrio. Nada no mundo parecia capaz de tirar Jean do controle ou deixá-lo abalado.Depois de terminarmos o almoço, Jean se levantou para ir embora. Eu tentei
Ler mais