A cela subterrânea no coração da China era escura, úmida e cheirava a sangue e morte. No centro, Haruto Ogiwara estava amarrado a uma cadeira de aço, seus pulsos presos com correntes pesadas, os pés atados ao chão. Seu corpo estava coberto de hematomas, cortes profundos e sangue seco. Sua respiração era irregular, seus olhos inchados pelos socos, mesmo assim ele ainda se recusava a falar. Diante dele, Mao Ling observava com um olhar impassível, as mãos para trás, o rosto inexpressivo,uma perfeita estátua de pedra. Ao seu lado, Nikolai Romanov que mudou planos de enviar seu general sozinho para a China, cruzava os braços, dispondo de um sorriso cínico e cheio de diversão, contrastando com a seriedade do momento. O russo havia atravessado meio mundo para estar ali e testemunhar a queda daqueles que tiveram a audácia de tocar na herdeira grega e atrapalhar o casamento de sua filha caçula, como consequência desse ato.— Mais uma chance, Ogiwara — Mao Ling disse, com sua voz baixa, sem
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