Sérgio escolheu um modelo do Ultraman e, em seguida, ajudou o irmão a escolher uma pistola de brinquedo. — Me parece que os meninos gostam mesmo dessas coisas. — Pensou Davi, enquanto carregava Sérgio nos braços até o caixa para pagar. — Obrigado, tio Davi. — Disse Sérgio, pensativo. A vovó sempre lhe ensinava que devemos retribuir gentilezas. Não podemos aceitar algo sem dar algo em troca. Ela também dizia que, se quisermos manter uma amizade duradoura, devemos buscar uma oportunidade para presentear a pessoa de forma apropriada. Sérgio estava pensando. A bateria do relógio dele tinha acabado, e ele decidiu que, mais tarde, daria um presente a Davi. Queria ser amigo dele por muito tempo. Saindo da loja de brinquedos, o sol da tarde ainda brilhava forte. Davi, com Sérgio nos braços, se acomodou no carro e ligou o ar-condicionado, aguardando a chegada de sua família. Gabriel olhou pelo retrovisor e, com surpresa, viu seu chefe, sempre tão sério e distante, brincando como uma
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